UOL Olimpíadas 2008 Países participantes
 

Dinamarca

Resumo de medalhas
Posição Ouro Prata Bronze Total
30º 2 2 3 7
Posição Ouro Prata Bronze Total
27º 39 61 63 163
Capital
Copenhague
Idioma
Dinamarquês
Área do território
43.094 km2
População
5,5 milhões
Forma de governo
Monarquia parlamentarista
PIB*
US$ 311,9 bilhões
Moeda
Coroa dinamarquesa
Posição no IDH**
14º (0,949)

Time Dinamarca é projeto para transformar país em potência

Localizada no norte da Europa, a Dinamarca é bastante conhecida por causa dos vikings, que habitaram o país por volta do ano 800 e, por isso mesmo, os dinamarqueses têm como tradição esportiva as provas náuticas, como vela, remo e canoagem, tanto que as três modalidades juntas trouxeram 58 das 170 medalhas conquistadas pelo país em Olimpíadas.

Na categoria quatro sem timoneiro do remo, os dinamarqueses conseguiram o bicampeonato olímpico, superando os times de Polônia e Canadá. No skiff duplo leve, os remadores Mads Rasmussen e Rasmus Hansen conseguiram a medalha de bronze, depois de ficarem na quarta colocação da categoria nos Jogos da Grécia.

Em Pequim-2008, além das modalidades tradicionais para os dinamarqueses, natação, hipismo e ciclismo ajudaram a melhorar o desempenho no quadro de medalhas. Ao todo foram sete medalhas conquistadas, uma a menos que em Atenas-2004.

Mesmo com menos pódios, a posição do país no ranking da competição melhorou em relação à Olimpíada anterior. A Dinamarca ficou em 30º lugar me Pequim. Na Grécia havia terminado na 37ª posição.

Por ser uma nação bastante desenvolvida e com uma excelente distribuição de renda, 14º no ranking do IDH, a Dinamarca tem até uma política de estímulo à prática do esporte de alto rendimento e, desde janeiro de 1985, há uma lei promulgada pelo parlamento a fim de promover o esporte de elite. A lei veio um ano após o país amargar uma edição olímpica (Los Angeles-1984) sem medalhas de ouro pela primeira vez desde 1936, tornando-se uma etapa inicial para que os dinamarqueses pudessem se capacitar e recuperar para conseguir bons resultados nos eventos internacionais.

Os incentivos foram sendo concedidos até que, em junho de 2004, foi criada uma nova lei de incentivo ao esporte fundando e estruturando o trabalho do "Time Dinamarca", que tem como mote ser o melhor lugar do mundo para um atleta de alto nível. Uma das diretrizes desta organização é capacitar os atletas para que eles consigam atingir o melhor nível de competição e que, no futuro, a Dinamarca esteja entre as potências nos esportes de elite.

Apesar do investimento governamental, o esporte dinamarquês é baseado na liberdade das associações esportivas, que são bastante independentes e autônomas. O esporte também é muito difundido por toda a população, que é incentivada a praticar atividades esportivas desde criança. O estímulo fez com que triplicasse a população adulta que pratica esportes nos últimos 30 anos.

Participante de 24 edições olímpicas, a Dinamarca só não foi ao pódio em 1904, quando não enviou representantes, mas passa longe das nações que mais ganham medalhas. Além dos esportes náuticos, o país tem tradição no ciclismo, no atletismo, na natação e no handebol. Porém o único esporte coletivo em que é forte causou a maior decepção para Pequim. A seleção feminina de handebol, tricampeã olímpica, não se classificou para a edição 2008.

Astro

Danny Moloshok/Reuters

Eskild Ebbesen

Remador foi bicampeão olímpico em Pequim. Na carreira são três ouros (1996, 2004 e 2008) e um bronze (2000), no quatro sem timoneiro.

Curiosidade

AP

Solitário

Poul Hoyer-Larsen é o único jogador de badminton que tem um ouro olímpico e não nasceu na Ásia. O dinamarquês venceu em Atlanta-1996.

* Dados: The World Factbook - CIA

** Dados extraídos da avaliação do Pnud-2007

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