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Futebol

Divulgação
Francielle foi uma das quatro santistas convocadas

Francielle

Aos 17 anos, Francielle ajudou a seleção a conquistar o Sul-Americano sub-20 e a chegar em terceiro no Mundial sub-20

Data de nascimento
18/10/1989
Local de nascimento
São Paulo (SP)
Residência
Santos (SP)
Peso e altura
56 kg / 1,61 m
Posição
Meia
Participação em Pequim
Prata

Uma das quatro atletas do Santos convocadas para a disputa das Olimpíadas, a volante Francielle entrou bem em algumas partidas do Brasil nos Jogos. Na última delas porém, a meio campista não conseguiu ajudar o Brasil a sair de Pequim com o ouro no peito. A seleção perdeu a decisão para os Estados Unidos por 1 a 0 e teve que se contentar com a mesma prata obtida em Atenas-2004.

A atleta começou a jogar futebol em Itanhaém, aos sete anos, com o treinador Kleiton Lima e, desde cedo, acompanhava o time adulto em viagens.

Francielle já coleciona alguns títulos em sua curta carreira. Foi campeã da Copa Mercosul 2006, tricampeã dos Jogos Regionais (2006, 2007 e 2008), conquistou a Liga Nacional e o Campeonato Paulista de 2007, tudo pela equipe da Baixada Santista.

A atleta também já teve algumas passagens pela seleção, recebendo sua primeira convocação aos 14 anos. Nas categorias de base do time brasileiro, fez história com a camisa 7. Ainda com 17 anos, em 2006, surgiu como grande promessa do futebol feminino brasileiro ao iniciar o Sul-Americano sub-20 na reserva e mais tarde conquistar a condição de titular.

No mesmo ano, disputou a Copa do Mundo, também na categoria sub-20 e como titular desde o início da competição. O Brasil teve dificuldades para se classificar no grupo que contava com Rússia, Austrália e Nova Zelândia. Após o empate na estréia com as russas, a seleção brasileira estava pressionada para a partida com as australianas. Após a marcação de um pênalti, Francielle teve personalidade o bastante para efetuar a cobrança e abrir caminho para a vitória e a classificação brasileira para as fases seguintes. Mais tarde, o Brasil venceria os Estados Unidos nos pênaltis para ficar com o terceiro lugar da competição.

A boa participação em ambas as competições abriu-lhe as portas para o time principal, e no Sul-Americano de Mar Del Plata, fez parte do grupo do técnico Jorge Barcellos que ficou com o vice-campeonato, perdendo a decisão para a Argentina.

Dois anos mais tarde, mais madura, comandou a seleção na conquista do Sul-Americano sub-20, sendo titular absoluta da equipe, com direito a ser poupada na última partida da primeira fase, diante do Peru, quando o Brasil já estava classificado. Na estréia da competição, marcou o gol que selou a goleada por 6 a 0 sobre a Bolívia.