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Futebol

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Fabiana é uma aposta para o futuro da seleção

Fabiana

Apesar da pouca idade, a atacante do Corinthians já rodou por várias equipes, entre elas o Sporting Huelva, da Espanha

Data de nascimento
04/08/1989
Local de nascimento
Salvador (BA)
Residência
São Paulo (SP)
Peso e altura
60 kg / 1,63 m
Posição
Atacante
Participação em Pequim
Prata

Fabiana atuou pouco nos Jogos Olímpicos de Pequim. Não marcou nenhum gol. Mas, quando a situação apertou na final contra os Estados Unidos, ela foi uma das escolhidas pelo técnico Jorge Barcellos para tentar mudar o rumo da partida, na qual o Brasil estava perdendo por 1 a 0. A atacante lutou, mas não evitou a derrota brasileira e voltou com a mesma prata que o time conquistou em Atenas-2004.

Em apenas dois meses jogando pelo Corinthians, a atacante Fabiana mostrou faro de gol e justificou a convocação para a disputa dos Jogos Olímpicos de Pequim: foram quatro gols em três jogos, desta que é uma das mais novas atletas do elenco brasileiro que busca o ouro inédito para o esporte mais popular do país.

A baiana que desde muito cedo passou a freqüentar uma escolinha de futebol em sua cidade natal, com apenas 15 anos mudou-se para o Rio de Janeiro para começar a carreira atuando pelo América-RJ. Mais tarde passou pelo CEPE de Duque de Caxias, também do Rio de Janeiro, onde se destacou no título carioca da equipe, em 2007. O bom desempenho no Carioca, somado à boa campanha na Copa do Mundo da Rússia em 2006, chamou a atenção dos espanhóis do Sporting Huelva, para onde se transferiu.

Na Espanha, Fabiana não teve muito destaque, mas ajudou o Sporting Huelva na briga contra o rebaixamento. Ela foi a terceira artilheira da equipe na competição, anotando cinco gols em 17 jogos. No fim, o time da atacante, que na ocasião contava com mais duas brasileiras - a goleira Thaís e a zagueira Renata - acabou na 11ª posição no campeonato, duas acima da zona de descenso.

Atacante com boa técnica, veloz e de chute forte, Fabiana pode tanto atuar como centro-avante, mais fixa dentro da área, como na movimentação, caindo pelos lados do campo. Ela é uma das apostas do Brasil para o futuro e até por isso, ganha mais uma chance na seleção de Jorge Barcellos, com quem chegou a treinar antes da disputa do Pan-Americano no Rio de Janeiro em 2007, porém, foi uma das atletas cortadas e não disputou o torneio em que o Brasil brilhou.

Suas boas referências remetem à disputa da Copa do Mundo sub-20, na Rússia, em agosto e setembro de 2006. Na campanha irregular da seleção brasileira, que mesmo assim foi terceira colocada, a atual corintiana foi quem se salvou diante da mediocridade da equipe naquela competição. Em seis jogos foram apenas duas vitória e quatro gols marcados, dois de Fabiana na vitória por 2 a 0 sobre a Austrália, ainda na primeira fase e 2 a 1 diante da Nigéria, já nas quartas de finais.