* Lista de modalidades com atletas confirmados para as Olimpíadas.
Total: atletas
"Ela quer esquecer o que aconteceu e dar a volta por cima", garante seu técnico após a punição por uso da substância estanozolol
Após cumprir dois anos de punição por uso da substância estanozolol, Julyana Kury esteve de volta à equipe brasileira que disputou a Olimpíada. Em 2004, a nadadora paulista era uma das fortes candidatas a ir a Atenas, mas o exame antidoping do Troféu Brasil daquele ano apontou o uso da substância proibida. Em 2008, ela conseguiu sua classificação e foi como reserva da equipe brasileira nos 4 x 100 m livre, que conseguiu a 13ª colocação nas eliminatórias.
Há quatro anos, a nadadora havia ajudado a quebrar os recordes brasileiro e sul-americano dos 4 x 100 livre, com a equipe onde Rebeca Gusmão também fazia parte. Na época do doping, Julyana assumiu a responsabilidade do fato - porém como vítima.
Ela fazia acompanhamento nutricional com o médico Fábio Goussain Labat, que receitou uma série de suplementos, vitaminas e injeções, garantindo que nenhum deles possuía substância proibida pela Fina (Federação Internacional de Natação).
No fim do ano passado, de volta às piscinas, Julyana conquistou o bronze nos 100 m medley da etapa brasileira da Copa do Mundo de Natação em piscina curta (25 m), dando mostras de que está física e mentalmente preparada para encarar a Olimpíada de Pequim, caso fosse necessário.
Atualmente no Serc São Caetano do Sul, a nadadora prefere esquecer o passado e se concentrar em seu futuro na natação, informa seu técnico, Sérgio Marques. “Ela quer apenas esquecer o que aconteceu e voltar a competir em alto nível”, finaliza.