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Natação

CBDA/ Satiro Sodré
Após suspensão, paulista (e) viajou como reserva

Julyana Kury

"Ela quer esquecer o que aconteceu e dar a volta por cima", garante seu técnico após a punição por uso da substância estanozolol

Data de nascimento
19/06/1983
Local de nascimento
São Paulo (SP)
Residência
São Paulo (SP)
Peso e altura
71 kg / 1,79 m
Provas
4 x 100 m livre
Participação em Pequim
Reserva

Após cumprir dois anos de punição por uso da substância estanozolol, Julyana Kury esteve de volta à equipe brasileira que disputou a Olimpíada. Em 2004, a nadadora paulista era uma das fortes candidatas a ir a Atenas, mas o exame antidoping do Troféu Brasil daquele ano apontou o uso da substância proibida. Em 2008, ela conseguiu sua classificação e foi como reserva da equipe brasileira nos 4 x 100 m livre, que conseguiu a 13ª colocação nas eliminatórias.

Há quatro anos, a nadadora havia ajudado a quebrar os recordes brasileiro e sul-americano dos 4 x 100 livre, com a equipe onde Rebeca Gusmão também fazia parte. Na época do doping, Julyana assumiu a responsabilidade do fato - porém como vítima.

Ela fazia acompanhamento nutricional com o médico Fábio Goussain Labat, que receitou uma série de suplementos, vitaminas e injeções, garantindo que nenhum deles possuía substância proibida pela Fina (Federação Internacional de Natação).

No fim do ano passado, de volta às piscinas, Julyana conquistou o bronze nos 100 m medley da etapa brasileira da Copa do Mundo de Natação em piscina curta (25 m), dando mostras de que está física e mentalmente preparada para encarar a Olimpíada de Pequim, caso fosse necessário.

Atualmente no Serc São Caetano do Sul, a nadadora prefere esquecer o passado e se concentrar em seu futuro na natação, informa seu técnico, Sérgio Marques. “Ela quer apenas esquecer o que aconteceu e voltar a competir em alto nível”, finaliza.

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