* Lista de modalidades com atletas confirmados para as Olimpíadas.
Total: atletas
Alessandra Resende, que estreou nos Jogos Olímpicos aos 33 anos, atingiu 56,53 m e acabou eliminada na primeira fase em Pequim.
Uma das veteranas da equipe brasileira de atletismo, Alessandra Nobre Resende fez sua estréia em Jogos Olímpicos aos 33 anos, em Pequim.
Na China, a brasileira não conseguiu ficar perto de sua melhor marca (59,58 m) e acabou sendo eliminada na primeira fase, na 15º colocação do Grupo A. Em sua segunda tentativa, Alessandra atingiu 56,53 m, encerrando sua participação em 27º lugar, entre 54 competidoras.
No ano passado, Alessandra participou pela primeira vez dos Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro.
Alessandra ficou em quinto lugar no lançamento de dardo, com 57,95 m, índice inferior ao seu melhor feito na temporada, 59,58 m alcançados meses antes, em uma competição nacional em São Caetano do Sul (SP). Se Alessandra tivesse conseguido repetir a marca no Rio, teria conquistado a medalha de bronze pan-americana.
Em setembro de 2007, Alessandra competiu no Mundial de Osaka, no Japão. Novamente, porém, ela ficou aquém de sua melhor marca, e lançou 56,42 m para ficar com a 11ª colocação.
Este ano, a atleta retomou o fôlego, e superou o índice B (56,00 m) para Pequim do lançamento de dardo duas vezes em dois meses. A primeira, em janeiro, em São Caetano, com 59,30 m. No mês seguinte, em Buenos Aires, na Argentina, ela venceu com 57,02 m.
Primeira atleta a obter a qualificação no dardo feminino, Alessandra foi a única brasileira na prova, já que o critério de classificação impõe que cada país inscreva até três atletas com índice A, 61,50 m, ou um único atleta com o índice B.
O início
Alessandra começou no atletismo ainda adolescente, quando fazia aulas no Sesi. Ela viu um atleta lançando o dardo e gostou. Para aprender, porém, precisou de muita persistência. “Naquela época, eu estava desmotivada, mas foquei em um objetivo: lançar mais de 50 metros. Na época, a Sueli dos Santos era a melhor do Brasil e lançava 58 metros”. Naquele ano, atingiu 52 metros.
Objetos pontiagudos não fazem parte da rotina apenas no esporte. Formada em educação física, tem pós-graduação em acupuntura. “Descobri a medicina chinesa quando tive uma lesão e tratei com agulhas. Adorei e resolvi estudar.”