* Lista de modalidades com atletas confirmados para as Olimpíadas.
Total: atletas
“Nosso objetivo é chegar à final. Estando entre as oito equipes tudo é possível”, revelou Thaíssa, antes da sua primeira Olimpíada
Thaíssa sabia que teria de se superar para chegar às Olimpíadas 2008. Tradicional competidora dos 200 m, ela viu a garantia da participação em Pequim na modalidade terminar nas mãos de Evelyn dos Santos, no Troféu Brasil 2008. No ano anterior o lugar mais alto do pódio havia sido de Thaíssa.
Mesmo sem a vitória na prova, a velocista obteve índice B olímpico e ficou na esperança de entrar na seleção do revezamento 4x100 m. Ao lado de corredoras experientes, a atleta carregou a emoção de defender o Brasil pela primeira nos Jogos de Pequim e não decepcionou. Ela foi a terceira brasileira na ordem do revezamento e ajudou o Brasil a passar à final.
Na decisão, outra boa prova. Por apenas um décimo, o Brasil ficou na quarta colocação e quase chegou ao pódio olímpico, enquanto ao lado da pista Maurren Maggi comemorara seu ouro, no mesmo instante. Apesar de ter saído da pista do Ninho de Pássaro chorando e decepcionada por não ir ao pódio, a atleta de apenas 22 anos tem chances nos próximos Jogos de superar o feito.
No Pan-2007, disputado no Rio de Janeiro, Thaíssa avançou até as semifinais dos 200 m. Ela marcou 23s78 nas eliminatórias, conseguindo a 12ª vaga para a fase seguinte, mas foi superada e encerrou sua participação na prova individual em 13º lugar. Nos 4x100 m, integrou a equipe que ficou em sexto lugar.
A brasileira passou boa parte da infância no Japão, acompanhando a carreira do pai, o ponta-esquerda Zé Sérgio, que atuou no time do São Paulo de 1976 a 1983. Lá Thaíssa descobriu o esporte na escola. Na volta ao Brasil, porém, o atletismo entrou de vez na vida da corredora. A carreira começou como representante da cidade de Valinhos, interior paulista.
O Brasil detém o recorde sul-americano no revezamento 4x100. A marca de 42s97 foi conquistada em Bogotá, 2004, no Campeonato Sul-Americano de Atletismo. As norte-americanas são fortes candidatas ao ouro olímpico na modalidade. Ás vésperas das Olimpíadas, elas fixaram o índice mais próximo do recorde mundial, no Meeting de Estocolmo, com 42s40.