UOL Olimpíadas 2008 Atletas Brasileiros
 

Atletismo

Divulgação/CBAt
Ana antecipou sua participação nas Olimpíadas

Ana Cláudia Lemos

“Achei que só competiria nas próximas Olimpíadas, em 2012. Não esperava correr tão bem este ano”, revelou a estreante

Data de nascimento
06/11/1988
Local de nascimento
Jaguaretama (CE)
Residência
Criciúma (SC)
Peso e altura
49 kg / 1,56 m
Prova
4 x 100 m rasos
Participação em Pequim
Reserva

Ana Cláudia Lemos sempre se dedicou aos treinos e gostou de competições. Mesmo perseguindo os bons resultados, e os obtendo, a convocação para representar o Brasil no revezamento 4 x 100 m rasos em Pequim não deixou de ser uma surpresa. Ela fez parte do grupo de atletas que integraram a delegação brasileira para participar apenas de revezamento, como reserva. Assim, viu de fora da pista suas quatro companheiras conquistarem uma boa quarta posição, quase beliscando um lugar no pódio.

Ana Cláudia garantiu sua presença em Pequim em maio, durante o GP Sul-Americano de La Paz, na Bolívia. Com um bom tempo na semifinal dos 100 m, 11s46, a atleta se tornou dona do quarto melhor desempenho na prova entre as velocistas brasileiras.

Em 2008, a atleta atingiu resultados relevantes, como o segundo lugar no revezamento 4 x 100 m, no Ibero-Americano de Iquique (Chile), em junho. No GP de La Paz, na Bolívia, em maio, a velocista ficou em segundo nos 200 m rasos. No mesmo mês, a brasileira ainda foi prata em outra competição nos 200 m, desta vez no GP de Cochabamba, também na Bolívia.

A velocista foi descoberta aos 13 anos no projeto “Correndo pelo Futuro”, da Fundação Municipal de Esportes de Criciúma, mas nasceu na cidade cearense de Jaguaretama.

O Brasil detém o recorde sul-americano no revezamento 4x100. A marca de 42s97 foi conquistada em Bogotá, 2004, no Campeonato Sul-Americano de Atletismo. As norte-americanas chegaram como favoritas ao ouro olímpico na modalidade. Às vésperas das Olimpíadas, elas fixaram o índice mais próximo do recorde mundial, no Meeting de Estocolmo, com 42s40, mas falharam durante a passagem de bastão e se despediram logo nas eliminatórias.

O ouro caiu no colo da Rússia, após as jamaicanas cometerem o mesmo erro, e o bronze foi disputado até os últimos metros entre Brasil e Nigéria - as africanas venceram por 0s10.