* Lista de modalidades com atletas confirmados para as Olimpíadas.
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"O Bruno tem o biótipo do corredor dos 200 m rasos e me lembra muito o Claudinei Quirino", elogia o técnico brasileiro Jayme Netto Júnior
Bruno Tenório, uma das promessas da nova geração de atletas do Brasil, foi eliminado já na primeira disputa dos 200 m rasos em Pequim-2008. O brasileiro largou bem, porém não sustentou o ritmo e acabou em quinto lugar, com o tempo de 21s15. O tempo lhe rendeu a 45ª posição no geral, mas o preparou para o próximo desafio.
Com a contusão de Rafael Ribeiro, Bruno foi promovido a titular do revezamento 4 x 100 m rasos e quase beliscou uma medalha. O quarteto passou à final apenas com o sétimo tempo, mas provou que a passagem do bastão é o diferencial da equipe, que não tem grandes estrelas. A Jamaica ganhou sem rivais e ficou com o recorde mundial, mas o Brasil ficou a apenas nove centésimos do bronze, encerrando na quarta posição com a melhor marca do time na temporada, 38s24, logo atrás do Japão.
No ano passado, Tenório ficou de fora da delegação que disputou os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. Este ano, no entanto, o atleta compensou a ausência com um grande feito: correu abaixo do índice olímpico A na prova dos 200 m rasos, com a marca de 20s47 (o índice A é 20s59).
Aos 21 anos, Tenório já é considerado destaque. O técnico Jayme Netto Júnior, do conselho técnico da CBAT, é muito esperançoso ao falar do atleta.
"Bruno tem o biótipo do corredor dos 200 m e me lembra muito o Claudinei (Quirino)", diz o treinador. A comparação não poderia ser melhor. Claudinei Quirino é um dos grande ídolos da modalidade que o Brasil já teve, dono de duas medalhas nos 200 m, mesma prova de Bruno, em Mundiais.