Sábado a noite vamos ver uma das lutas mais esperadas do ano: Anderson Silva versus Sonnen. Lógico que eles estão cuidando de cada detalhe que possa levá-los a vitoria.

Mas por que será que o Sonnen está fazendo tanta bagunça? Atacando o nosso país, procurando diminuir o seu oponente, ou seja provocando o tempo todo? Isso acontece muitas vezes no esporte.

Essas provocações têm o objetivo de desestabilizar o adversário especialmente quando o provocador em questão -  seja um atleta ou uma equipe - reconhece a própria inferioridade.

Alguns tenistas profissionais eram famosos pelos gritos durante o jogo ou por quebrarem suas raquetes. Reclamavam do árbitro e de seus próprio erros. Será que profissionais tão treinados perdem sempre o controle desse jeito?

Time argentino de futebol é assim: se está ganhando o jogo mantém uma gentileza digna dos japoneses, mas se estiver se sentindo ameaçado é provocação o tempo todo.

Os cubanos são assim: vocês se lembram das provocações das meninas de Cuba com as nossas atletas do vôlei nos anos 1990? Nos Jogos Olímpicos de Atlanta-96 o conflito terminou em agressões físicas.

A psicologia esportiva em Cuba na década de 1990 muitas vezes ensinava seus atletas como desestabilizar o seu adversário. O atleta deveria manter o foco a fazer determinados gestos para tentar desconcentrar o oponente.

Na verdade os atletas usam esse fundamento porque ele funciona algumas vezes. Mas quando o adversário está focado, como o Corinthians estava na quarta-feira passada, essa tática desconcentra o próprio atleta ou time.

O Sonnen já perdeu para o Aranha com dopping e tudo. Será que ele não tem mais nada a fazer do que ficar arrumando encrenca?

Lógico que não! Certamente ele está vendo os vídeos das lutas do Anderson e está vendo que a sua vida não vai ser nada fácil. Ele está usando a estratégia que ele acha que pode dar uma chance dele vencer.

Se o Anderson estiver focado em lutar a luta terminada no primeiro round.