A difícil partida contra Honduras, pelas quartas-de-final dos Jogos Olímpicos, mexeu com o humor de Romário, comentarista de futebol da Record. O Baixinho deixou de lado a sobriedade e assumiu, sem cerimônia, o lado de torcedor. Tal como o torcedor-símbolo da Copa de 82, virou um "Pacheco".

Quando o Brasil perdia por 1 a 0 e Crisanto levou o cartão vermelho, Romário festejou como se estivesse na arquibancada: "Ainda bem que ele foi expulso. Honduras tem três bons jogadores. Ele é um deles"

Pouco antes, junto com o narrador Lucas Pereira, Romário avaliava que a melhora maneira para o Brasil empatar a partida seria justamente se um jogador adversário fosse expulso. “Tem que forçar o segundo cartão amarelo do Velasquez”, sugeriu.

Logo que a seleção hondurenha abriu o placar, no início da partida, o Baixinho soltou uma pérola: “Mas o jogo está tranquilo... Ainda".

No segundo tempo, Romário “Pacheco” prosseguiu comentando como se fosse torcedor. "Avisa lá pro (repórter) Roberto Thomé dizer pro Mano que não é pra tirar o Hulk!", pediu.

Quando o árbitro marcou falta de Velasquez em Damião dentro da área, pênalti convertido por Neymar, o Baixinho cobrou do árbitro: “Uma coisa que eu não entendi: se ele marcou pênalti, porque ele não expulsou o jogador?”

E emendou, logo depois, com bom humor: “Com todo respeito, esse juiz é muito ruim. Daqui a pouco vai dar cartão até pro bandeirinha.”