UOL Olimpíadas 2008 Atletas Brasileiros
 

Vôlei

Fabiana

Ao lado de Fofão, Mari, Sassá, Valeskinha e Walewska, Fabiana foi uma das seis atletas a se manter na seleção após Atenas-2004

Data de nascimento
24/01/1985
Local de nascimento
Belo Horizonte (MG)
Residência
Rio de Janeiro (RJ)
Peso e altura
76 kg / 1,93 m
Posição
Meio-de-rede
Participação em Pequim
Campeã

Fabiana era uma das seis remanescentes de Atenas-2004 no grupo que foi a Pequim em 2008. Reserva na Grécia, a central foi titular na China e não decepcionou, ajudando o time a conquistar a inédita medalha de ouro com uma campanha invicta.

Apesar de ter estreado precocemente na seleção brasileira, Fabiana já se tornou uma das jogadoras mais experientes do grupo, mesmo tendo apenas 23 anos.

No Pan de Santo Domingo, em 2003, o Brasil competiu com uma equipe juvenil que acabara de ser campeã mundial da categoria. Um ano depois, Fabiana disputou pela primeira vez os Jogos Olímpicos, como caçula da equipe, aos 19 anos. Tanto no Pan quanto na Olimpíada a posição do Brasil foi a mesma: com dois decepcionantes quarto lugares.

A estréia da meio-de-rede no time principal do Brasil aconteceu em 2002, pouco mais de dois anos após ter começado a jogar com as cores do Minas, time de Belo Horizonte, sua cidade natal. O contato com o vôlei aumentou a partir dos 14 anos, e a mineira já mostrou talento.

A atleta foi uma das sobreviventes da reformulação forçada realizada pelo ex-técnico da seleção Marco Aurélio Motta. Com a chegada de Zé Roberto, em 2003, Fabiana seguiu nas duas seleções - adulta e juvenil. Nesta última categoria, ela foi campeã o Mundial da Tailândia e eleita a melhor atacante da competição. No adulto, conquistou o título do Grand Prix em 2003.

O bom desempenho nestes dois torneios fez com que a meio-de-rede conquistasse a confiança do treinador e assim Fabiana foi integrada ao grupo vice-campeão da Copa do Mundo daquele ano, no Japão.

Após a Olimpíada, Fabiana ganhou espaço e se tornou titular da seleção. No Mundial de 2006, se machucou na primeira fase, mas voltou a atuar nas últimas partidas, ajudando o Brasil a ganhar a medalha de prata.

Considerada umas das melhores centrais do mundo, Fabiana ganhou o respeito também do técnico Bernardinho, que a dirige no Rexona desde 2006. O treinador deu a ela a função da capitã da equipe, com a qual conquistou títulos nas últimas temporadas.

Fora das quadras, Fabiana já demonstrou o gosto por crianças. Se não jogasse vôlei, a meio-de-rede gostaria de exercer a profissão de psicóloga voltada para o público infantil.