Passadas as finais masculina e feminina por equipe, teremos, nos próximos dias, as finais do individual geral. A competição masculina é nesta quarta-feira, e a feminina, na quinta. Entre os homens, destaque para o brasileiro Sérgio Sasaki Júnior, que, apesar de ter poucas chances de medalha, pensa em figurar bem em Londres para chegar aos Jogos do Rio de Janeiro amadurecido, como um forte candidato ao pódio.

Apesar da final alcançada por Sasaki, o Brasil ficou fora das finais por equipes, e assistiu a duas competições bem distintas. No masculino, a disputa apresentou uma série de alternâncias. Muitos atletas cometeram erros, levando suas equipes de cima a baixo na classificação. Os chineses foram os únicos que não erraram, e conseguiram muita tranquilidade, tanto que puderam apenas administrar a vantagem nos últimos aparelhos.

A maioria das equipes teve grandes dificuldades no cavalo. Foi o caso de Alemanha, Rússia e, principalmente, os EUA, que, literalmente, caíram do cavalo: após se classificarem em primeiro, os norte-americanos acabaram apenas na quinta posição.

No final da competição, o cavalo com alças ainda fez sua última vítima. Com certa vantagem na frente do terceiro colocado, o Japão entrou no cavalo, mas logo sofreu a queda. Mas o pior ainda estava por vir: o principal atleta japonês, Kohei Uchimura, teve uma saída muito falha, que não foi considerada valida pelos juízes. Com a nota obtida no primeiro momento, o país ficaria fora do pódio, deixando o Reino Unido em segundo e a Ucrânia em terceiro. Porém, os japoneses entraram com recurso e, após rever o vídeo diversas vezes, os árbitros voltaram atrás e validaram o exercício, recolocando o Japão no segundo lugar.

O feminino teve muito menos surpresas. Os EUA, que haviam se classificado em primeiro, lideraram toda a competição e, muito seguras em todos os momentos, jogaram a pressão para a Rússia, que os seguia de perto. Ao passar pela trave, as russas cometeram pequenos erros. No solo, sofreram duas quedas, que as deixaram definitivamente na segundo posição, fora da disputa pelo ouro. A Romênia, após passagem fraca pelas barras paralelas, ainda superou a China e conseguiu a medalha de bronze.

A equipe do Canadá fez uma ótima competição e surpreendeu, terminando em quinto. O Reino Unido, que teve alguns erros na trave de equilíbrio e terminou em sexto, certamente atingiu seus objetivos, já que dificilmente brigariam por medalhas.

Na final individual geral masculina, o Brasil volta à cena com Sérgio Sasaki Júnior. Sasaki vem para a final muito motivado pelo excelente desempenho apresentado na classificatória, em que ficou na 11ª classificação, obtendo um resultado excepcional para um atleta ainda muito jovem. As chances de medalha do brasileiro são muito pequenas, mas seu grande objetivo é figurar bem nesta edição dos Jogos, já pensando na Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016. Com mais quatro anos de preparação, Sasaki pode se tornar um grande candidato a medalhas no Brasil.

Já na final individual feminina, não teremos a presença das brasileiras. Ainda assim, o duelo entre russas e americanas promete ser muito acirrado. Será o embate da firmeza e da potência americana, contra a leveza e a graça das russas. Vamos ver quem vai vencer!