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Judô

Divulgação/CPB

Garra

Tenório poderá ser ter o quarto ouro consecutivo em Pequim-2008

Modalidade exclusiva para deficientes visuais, o judô demorou a fazer parte das Paraolimpíadas. A estréia aconteceu nos Jogos de Seul-1988 e foi disputada só pelos homens até Atenas-2004, ano em que as mulheres estrearam. Desde então, o Brasil se mostrou uma das forças paraolímpicas do esporte.

Na primeira edição dos Jogos Paraolímpicos, o Brasil conquistou três medalhas de bronze com Jaime Oliveira (categoria até 60 kg), Júlio Silva (até 65 kg) e Leonel Cunha (acima de 95 kg). Mas foi em Atlanta-1996, que o país viu surgir o seu melhor atleta na modalidade: Antonio Tenório.

Tenório foi o primeiro brasileiro a conquistar uma medalha de ouro no judô paraolímpico, em Atlanta na categoria até 86 kg. Quatro anos mais tarde, ele voltou a vencer em Sydney, agora na categoria até 90 kg. Em Atenas-2004, o judoca subiu de categoria (até 100 kg) e, novamente, subiu ao lugar mais alto do pódio. O atleta será o porta-bandeira do Brasil em Pequim-2008.

O judô paraolímpico segue as mesmas regras do judô convencional: a vitória pode ser conquistada por ippon, ou pelas pontuações waza-ari, koka ou yuko. Algumas regras, porém, são adaptadas. A pegada já é estabelecida entre os atletas antes do início do combate, e quando eles perdem o contanto um com o outro, a luta é interrompida pelo árbitro. O competidor que sair da área de combate não pode receber punição.

A IBSA (Federação Internacional de Esporte para Cegos) é a responsável pela organização do judô paraolímpico. A organização rege o esporte em consonância com a IJF (Federação Internacional de Judô) e o IPC – Comitê Paraolímpico Internacional.

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