UOL Paraolimpíadas 2008 Modalidades Paraolímpicas
 

Ciclismo

Divulgação/CPB

Duas rodas

Flaviano de Carvalho será um dos dois brasileiros nas Paraolimpíadas

O ciclismo paraolímpico é gerenciado pelo Comitê de Ciclismo do Comitê Paraolímpico Internacional e obedece as regras da União Internacional de Ciclismo (UCI). Portanto, segue as mesmas regras adotadas nas Olimpíadas com relação ao regulamento, com algumas alterações feitas nas bicicletas dos atletas, que podem ser de modelos convencionais ou triciclos (para paralisados cerebrais, segundo o grau de lesão).

Nos Jogos Paraolímpicos de Pequim, serão disputadas as provas de estrada, contra-relógio e de pista (velódromo). Os participantes que apresentam paralisia cerebral participam apenas das provas de estrada. Os amputados podem competir tanto nas provas de estrada quanto nas de pista. Já o deficiente visual faz parte da categoria “tandem” – bicicleta de dois lugares - em que é acompanhado por um atleta não deficiente, podendo este ser homem ou mulher.

A estrada é a prova mais longa da modalidade, exigindo resistência dos atletas. Nela os ciclistas de cada categoria largam ao mesmo tempo e chegam a percorrer uma distância de até 120 km. Já nas provas de contra-relógio e de pista (velódromo) a velocidade é um fator fundamental para os competidores.

O ciclismo paraolímpico demorou 24 anos para fazer parte da grade de modalidades das Paraolimpíadas. Em 1984, em Nova Iorque, o esporte teve a sua primeira aparição. O Brasil disputou a modalidade oito anos depois, em Barcelona, com Rivaldo Gonçalves. O ciclismo nunca trouxe medalhas para o Brasil em Paraolimpíadas. Já em Jogos Parapan-Americanos, Rivaldo ganhou dois ouros (estrada e contra-relógio) em Mar Del Plata-2003 e uma prata com Roberto Silva (contra-relógio).

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