UOL Paraolimpíadas 2008 Modalidades Paraolímpicas
 

Basquete em cadeira de rodas

Divulgação/CPB

Sem pódio

Brasil ainda não conquistou medalhas no basquete paraolímpico

O basquete em cadeira de rodas é praticado por atletas com deficiência físico-motora (paraplégicos, tetraplégicos), além de amputados, e regido pelas regras adaptadas da Federação Internacional de Basquete em Cadeiras de Rodas (IWBF). Em Pequim, será disputado por homens e mulheres.

A modalidade, que esteve presente em todas as edições dos Jogos Paraolímpicos, surgiu na década de 40, nos Estados Unidos, onde era praticado por soldados norte-americanos feridos durante a Segunda Guerra Mundial.

O esporte é jogado em quadras com dimensões que obedecem as regras da Fiba (Federação Internacional de Basquete). A altura da tabela e da cesta também segue os padrões da federação. A cada dois toques na cadeira, o jogador deve quicar, passar ou arremessar a bola. Por regra, os atletas não podem, em hipótese alguma, movimentar o suficiente para correr, pular e fazer jogo de corpo em seus adversários. Caso o atleta também coloque o pé no chão ou levante da cadeira durante uma partida, a equipe será punida com falta técnica.

No Brasil, o basquete em cadeira de rodas foi a primeira modalidade paraolímpica a ser praticada. A visita de um time norte-americano de cadeirantes, o Pan Am Jets, que lotou ginásios de São Paulo e Rio de Janeiro durante suas apresentações em 1958, impulsionou o esporte no país. Um ano depois, o Brasil já criava as primeiras entidades paraolímpicas.

Em Atenas-2004, o basquete foi dominado pelos países da América do Norte. O título masculino ficou com o Canadá, que conquistou o bicampeonato. Já no feminino, os Estados Unidos subiram ao degrau mais alto do pódio. Inconstante no torneio, o Brasil terminou na décima colocação, com apenas uma vitória na primeira fase contra a França.

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