Rodrigo Duarte

Após as Olimpíadas de Atenas, Rodrigo deixou a vela para tentar terminar a faculdade de engenharia. Não conseguiu e voltou a velejar.

O gaúcho Rodrigo Duarte foi para as Olimpíadas graças ao vento - ou a ausência dele - das águas da cidade de Qingdao, na China. Sua parceria com André Fonseca terminou em 2005, porque os dois tinham dificuldade em ganhar peso, necessário para competir contra os melhores do mundo em condições de vento forte.

Confirmadas as previsões do vento sentidas durante os eventos pré-olímpicos em Qingdao, a dupla conseguiu fazer uma boa campanha nos Jogos, mantendo a regularidade ao longo das 13 regatas disputadas. Chegou ainda a vencer uma das provas e conquistar vaga entre os 10 participantes da Regata da Medalha. No final, os brasileiros encerram a participação olímpica na 7º colocação.

O início da carreira de Rodrigo Duarte na vela veio graças aos passeios no barco do avô. Ele começou a velejar na classe Optimist quando tinha apenas oito anos de idade. A brincadeira só passou a ser encarada com seriedade aos 13. Em 1998, Duarte foi sexto colocado no Mundial da Juventude na classe 420.

No ano seguinte, faturou o título brasileiro e o vice-campeonato mundial da classe Snipe, velejando ao lado de André Fonseca, seu atual parceiro. Depois dos Jogos de Sydney-2000, a dupla mudou para a classe 49er e deu início à campanha para Atenas. Na Grécia, surpreenderam e terminaram em sexto lugar, à frente da dupla campeão mundial então, que ficou em sétimo.