Mamá

Ala/pivô joga no Villeneuve da França, mas antes de sair do país rumo a Europa deixou a sua marca, com conquistas importantes

Experiência e força física. É com estes predicados que Jucimara, ou simplesmente, Mamá, pretendia contribuir para que o Brasil conquistasse novamente uma medalha olímpica para o basquete brasileiro, tão carente de conquistas importantes no cenário mundial.

Mas o objetivo acabou não sendo conquistado. Com uma campanha fraca em Pequim, o Brasil conquistou apenas uma vitória em cinco partidas disputadas. Mamá teve médias de 3,8 pontos e 3,6 rebotes nos 17, 4 minutos que esteve em quadra por partida.

A pivô de 1,93m, além de seus mais de dez anos de carreira, tem a seu favor uma família cheia de atletas, a quem a imprensa paranaense se refere como "Irmãos Dantas", sempre que um deles se destaca numa competição.

Duas de suas irmãs – Josi e Jucilaine – jogam basquete, sendo que a segunda é sua gêmea. A outra irmã atleta, Jussara, é judoca. Enquanto que seu irmão, Jorge, fez carreira no handebol. Tanto sucesso, segundo a jogadora da seleção, se deve ao apoio e incentivo dado por seus pais para que pratiquem esporte.

Atualmente, Mamá joga no Villeneuve da França. Mas, antes de sair do país rumo a Europa, a jogadora deixou a sua marca, com conquistas importantes, como o bicampeonato nacional, pelo Santo André em 1999 e com o Paraná Basquete, no ano seguinte. Além disso, a atleta tem ainda um título paulista, pela equipe do ABC.

Pela seleção, após alguns torneios disputados na categoria juvenil, Mamá estreou somente aos 23 anos no time adulto, quando disputou a Copa América e o Campeonato Sul-Americano. Em ambos os torneios, disputados no Brasil e no Peru, respectivamente, o time verde e amarelo ficou com o título.

Mamá disputou ainda o Pan-Americano de Santo Domingo e, no mesmo ano, participou de mais uma conquista brasileira no Campeonato Sul-Americano disputado no Equador. Depois disso, a jogadora esteve um bom tempo longe da seleção, não disputando, inclusive, os Jogos Olímpicos de Atenas-2004.

A atleta retornou à seleção para a disputa do Pan-Americano no Rio de Janeiro, quando o time do técnico Barbosa ficou com a prata. Com a troca de comando no time brasileiro, Paulo Bassul passou a ser o treinador e Mamá esteve nas principais competições antes das Olimpíadas de Pequim.

Seu bom rendimento no torneio Pré-Olímpico das Américas e no Mundial, disputados no Chile e Espanha, respectivamente, garantiu sua presença no grupo de doze jogadoras que defendeu o país na China.