UOL Olimpíadas 2008 Atletas Brasileiros
 

Basquete

Karen

Karen entrou no time profissional aos 21 anos, para a disputa do Sul-Americano do Paraguai. O Brasil foi campeão da competição

Data de nascimento
04/03/1984
Local de nascimento
São Paulo (SP)
Residência
Ourinhos (SP)
Peso e altura
68 kg / 1,77 m
Posição
Ala/armadora
Participação em Pequim
11º lugar

Karen ficou na reserva durante as Olimpíadas, mas esteve em quadra nas cinco partidas que o Brasil disputou no torneio olímpico. Atuando na armação do time de Paulo Bassul, a jogadora esteve melhor que a experiente Claudinha, por exemplo, com cinco passes que resultaram em pontos convertidos para a seleção.

A seleção brasileira de basquete saiu como penúltima colocada do torneio olímpico, com quatro derrotas e uma vitória, no último jogo, sobre Belarus.

Mais novo expoente de uma família acostumada à seleção brasileira de basquete, já que é irmã da ala Sílvia, sobrinha da ex-ala Roseli e prima do armador Nezinho, Karen foi ao Pan-2007 como uma das promessas da equipe de Barbosa. Porém, talvez o fator "estréia" tenha a prejudicado um pouco. Afinal a ala-armadora não desempenhou tudo que se esperava. "Acho que é um pouco de nervosismo por ser meu primeiro Pan, minha primeira vez como titular da seleção, tem um pouco de tudo", contou.

Karen teve a oportunidade de disputar sua primeira olimpíada aos 23 anos, fato que algumas de suas companheiras conseguem somente já perto dos 30.

O Pan no Rio de Janeiro não foi a sua primeira experiência na seleção. Com uma boa vivência nas categorias de base, onde estreou ainda com 15 anos, chegou relativamente cedo ao time profissional, em 2006, para a disputa do Sul-Americano do Paraguai, quando o Brasil sagrou-se campeão.

Mais tarde, esteve no grupo que disputou o Mundial-2006, em casa, quando o Brasil ficou com o quarto lugar. Sua participação, porém, foi bastante tímida. Embora tivesse a oportunidade de estar em quadra em cinco partidas, marcou apenas 2 pontos.

Mesmo assim, no ano seguinte, esteve presente na boa campanha brasileira do Pan do Rio de Janeiro, num claro voto de confiança do então técnico da época, Barbosa, de que a jovem atleta ainda poderá render bons frutos ao time brasileiro num futuro bem próximo.

A seleção mudou de comando, Paulo Bassul assumiu, e ele parece também acreditar no potencial da garota. Já em sua primeira competição convocou Karen para a disputa do Pré-Olímpico das Américas e nas três partidas que esteve em quadra, anotou 21 pontos, o mesmo número do Pan, porém em cinco jogos.

Neste ano, em mais um Sul-Americano vencido pelo Brasil, Karen parece ter agarrado de vez a oportunidade dada por Bassul ao marcar 50 pontos em 6 jogos no torneio realizado no Equador. Mesmo não tendo disputado o pré-olímpico em Madri, que classificou o Brasil para Pequim, a atleta ganhou a oportunidade de jogar nas olimpíadas.