UOL Olimpíadas 2008 Atletas Brasileiros
 

Basquete

Claudinha

Se destacou como uma das primeiras atletas brasileiras a disputar a WNBA, liga norte-americana feminina, além de jogar na Europa

Data de nascimento
17/02/1975
Local de nascimento
Guarujá (SP)
Residência
Clermont Ferrand (FRA)
Peso e altura
67 kg / 1,70 m
Posição
Armadora
Participação em Pequim
11º lugar

Claudinha é a jogadora mais experiente do grupo brasileiro. Na campanha fraca de Pequim, em que o próprio técnico Paulo Bassul expôs a falta de vivência em competições de grande porte como uma das fraquezas do grupo, a armadora poderia ter aproveitado melhor seu histórico na seleção para liderar o time em quadra. Atuando com ênfase na ala, a jogadora teve uma única assistência registrada em toda a primeira fase do torneio olímpico.

Em 2008, a armadora completa 15 anos de seleção brasileira profissional. Em 1992, conquistou a Copa América Juvenil, no México e o Campeonato Sul-Americano no Chile. No ano seguinte, se destacou no Campeonato Mundial da mesma categoria, disputado na Coréia do Sul, quando marcou 95 pontos em 7 jogos. O Brasil terminou com o quinto lugar.

Em 1993, ainda aos 18 anos, Claudinha ganhou a primeira oportunidade com a seleção adulta na conquista do Campeonato Sul-Americano, na Bolívia.

Fora da seleção, a ala-armadora colecionou títulos importante por clubes brasileiros, como os Mundiais Interclubes com a Ponte Preta. Além disso, se destacou como uma das primeiras atletas brasileiras a disputar a WNBA, Liga norte-americana feminina. Por lá, atuou pelo Detroit Shock e Miami Sol. Com a mudança de país, a jogadora deixou para trás também a faculdade de psicologia.

No ano seguinte aos Jogos de Atlanta-1996, quando o Brasil conquistou a medalha de prata, Claudinha voltou a ter aparições mais freqüentes na seleção. Na Copa América, o título brasileiro teve nova participação, ainda que discreta, da armadora. Já em mais um Sul-Americano conquistado pelo Brasil, desta vez no Chile, Claudinha marcou 74 pontos em 6 jogos.

Em sua primeira Olimpíada, em Sydney-2000, Claudinha estreou com pódio: a seleção brasileira conquistou a medalha de bronze e a armadora comemorou 40 pontos em seis jogos. Após os Jogos Olímpicos, ela participou apenas de mais dois torneios – Copa América em 2001 e Mundial em 2002, quando o Brasil foi campão e ficou em sétimo, respectivamente – antes de se afastar da seleção. Foram cinco anos longe, e neste período Claudinha deixou de disputar, inclusive, os Jogos de Atenas-2004, quando a seleção ficou em quarto lugar.

No final de 2007, Paulo Bassul assumiu o comando da equipe nacional. Claudinha foi convencida a voltar e chegará para a disputa de sua segunda Olimpíada com a missão de liderar o grupo, ao lado de Adrianinha. No Pré-Olímpico de Madri, quando o Brasil assegurou a vaga na última chance, diante de Cuba, a jogadora consolidou-se como líder também fora de quadra, orientando e cobrando as jogadoras mais novas do elenco.