Francielle

A pouca idade não quer dizer que não tenha experiência. Ganhou a sua primeira chance na seleção principal ainda aos 19 anos em 2006

Francielle é considerada uma promessa do basquete brasileiro para as próximas temporadas. O teste nas Olimpíadas mostrou que "Fran", como é chamada no âmbito da seleção, pode vir a honrar a camisa verde-amarela, mas em Pequim, a jogadora não salvou o time da desclassificação na primeira fase. Ainda assim, aos 21 anos, a ala/pivô atuou bem em ambas as funções, considerando o desempenho ruim do Brasil no torneio olímpico.

A pouca idade não quer dizer que Fran seja inexperiente. Durante a disputa olímpica, a atleta foi uma das que manteve-se com atuações regulares, mesmo sendo sua estréia em Olimpíadas. A jogadora ganhou a sua primeira oportunidade na seleção principal ainda aos 19 anos e já coleciona duas passagens por times espanhóis. O Filtros Mann e o Rivas Futura, sua atual equipe.

No Brasil, a ala/pivô atuou ainda pelo Jacarezinho, time que carrega o nome de sua cidade natal, no Paraná, e onde iniciou a carreira. Fran ainda passou pelo interior paulista quando esteve no São João/Jundiaí e retornou ao seu estado para jogar pelo Londrina Basket Club. Em clubes, a jogadora coleciona apenas títulos em categorias menores pelo time de Jundiaí.

Já pela seleção, sua história é mais íntima com as conquistas. Em sua primeira oportunidade numa competição juvenil, ainda em 2004, conquistou o Sul-Americano na Bolívia, com 59 pontos em cinco jogos. Quatro anos mais tarde, com menos destaque, conquistava o bi Sul-Americano, desta vez disputado no Equador. Em 2006, foi vice na Copa América sub-20, quando mais uma vez se destacou.

No ano seguinte, já com a seleção principal sob o comando de Paulo Bassul após a disputa do Pan-Americano do Rio de Janeiro, Fran recebeu sua primeira oportunidade no Pré-Olímpico das Américas, disputado no Chile, em que o Brasil acabou em terceiro lugar. Sua boa participação no torneio rendeu a possibilidade de disputar o Pré-Olímpico Mundial, em Madri (Espanha), que levou o Brasil a Pequim-2008.

As suas grandes oportunidades na seleção estão sendo proporcionadas por um ídolo de infância. Fran guarda com carinho um autógrafo do atual treinador do time brasileiro que conseguiu quando tinha ainda 11 anos. Entre outros nomes na galeria dos ídolos está Iziane, com quem jogou no Pré-Olímpico. Helen e Silvinha, ex-jogadoras da seleção, também lhe atenderam.