* Lista de modalidades com atletas confirmados para as Olimpíadas.
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Ronaldinho usou os jogos de Pequim para readiquirir forma física após longo período sem jogar. Acabou na seleção principal
Recém-contratado pelo Milan, Ronaldinho será a principal estrela da seleção em Pequim e poderá apagar a imagem do fiasco brasileiro na última Copa do Mundo. Nas Olimpíadas, o meia tem a chance de dar a volta por cima, após sua recente má fase, e provar que ainda é um dos principais astros do futebol mundial.
Embalado por sua maior conquista em clubes: a Liga dos Campeões da Europa, pelo Barcelona, Ronaldinho chegou à Copa como principal estrela mundial e com a incumbência de comandar a favorita seleção brasileira ao seu sexto título.
Dias antes de embarcar para a Alemanha, conquistara mais um título espanhol. Tinha como fãs os craques Pelé e Maradona, e cogitava-se até que ele poderia superar esses dois mitos na Copa da Alemanha e se tornaria o maior de todos os tempos. Expectativas irreais e exageradas que podem ter afetado e inibido o meia.
Depois do fracasso brasileiro na Copa, Ronaldinho ainda não conseguiu se recuperar e vive uma má fase. Acima do peso, o meia acabou barrado por Frank Rijkaard e amargou a reserva. Ainda no fim da temporada 2007-2008, ele se machucou e não jogou mais. Tirando a boa fase técnica e os títulos que já acumulou, Ronaldinho Gaúcho construiu sua fama internacionalmente por seu domínio de bola incomum. Nos últimos anos, a técnica do brasileiro vem sendo explorada pelo mercado publicitário.
Irmão do ex-meia Assis, que chegou a ter bons momentos no Grêmio no final dos anos 80, Ronaldinho ganhou as primeiras chances no clube gaúcho em 1998. Não foram muitas, mas o suficiente para que fizesse seus primeiros sete gols como profissional. Em 1999, seu primeiro grande ano, virou dono da camisa 10 e marcou 22 vezes. Destacou-se tanto que chegou à seleção brasileira, fazendo, na sua estréia, um gol antológico nos 7 a 0 sobre a Venezuela, na Copa América.
No início da temporada 2000, vários clubes europeus ameaçaram contratá-lo. Apesar da disposição do Grêmio em mantê-lo, Ronaldinho assinou um pré-contrato com o Paris Saint-Germain. Após uma briga jurídica, que deixou o atleta cerca de seis meses afastado dos gramados, o meia voltou a atuar no segundo semestre de 2001 pelo time francês.
Com boas atuações nos amistosos que antecederam a Copa, porém, Ronaldinho Gaúcho iniciou o Mundial como uma das estrelas do elenco e titular absoluto, formando a linha de frente dos "três Rs", ao lado de Ronaldo e Rivaldo. O seu melhor momento na Copa foi na partida contra a Inglaterra, quando deu passe para Rivaldo marcar o gol de empate da seleção e fez, de falta, o gol que acabou dando a vitória ao time. Na mesma partida, entretanto, foi expulso em razão de uma entrada violenta.
No ano seguinte, após uma disputa entre Manchester United e Barcelona, o jogador optou por jogar na Espanha. Pelo time catalão, virou "rei" em pouco tempo. Liderou o Barcelona na conquista da Liga dos Campeões da Europa da temporada 2005/2006, mas acaba de deixar o clube e iniciará um novo ciclo no Milan.
Na China, porém, Ronaldinho só conseguiu fazer uma boa partida: a goleada por 5 a 0 sobre a Nova Zelândia, na primeira fase. Balançou as redes duas vezes em lances de bolas paradas. Nas demais partidas, o jogador convocado para ser o guia da equipe olímpica, não conseguiu resolver.
A atuação, porém, agradou Dunga. Tanto que, baseado nos Jogos Olímpicos, o meia-atacante conseguiu voltar à seleção principal. Foi chamado para atuar contra Chile e Bolívia pelas Eliminatórias da Copa de 2010.
A seleção estreou contra a Bélgica por 1 a 0. Ainda pela primeira fase, goleou a Nova Zelândia e bateu a China. Nas quartas-de-final, o time de Dunga vingou a eliminação de Sydney-00 ao passar por Camarões. Na seqüência, porém, perdeu de 3 a 0 para a Argentina e deu adeus ao ouro.
A medalha de bronze que serviu de consolo à equipe veio com a Bélgica, com uma vitória também por 3 a 0.