* Lista de modalidades com atletas confirmados para as Olimpíadas.
Total: atletas
Preso à marcação na formação utilizada por Dunga, Aderson teve função restrita e pouca participação na armação das jogadas
Com apenas 20 anos, Anderson já ganhou algumas chances na seleção principal do Brasil e, por isso, é um dos cotados para ser titular absoluto do time comandado pelo técnico Dunga, nos Jogos Olímpicos de Pequim, em busca do ouro inédito para o futebol nacional.
Este, porém, não parece ser um obstáculo para o jogador, acostumado a assumir responsabilidades dentro de campo desde muito cedo. Este foi o seu cartão de visita ao mundo do futebol, quando, ainda em 2005 e com 18 anos, levou o Grêmio, clube que o revelou, de volta à primeira divisão do Brasileiro.
O jogo épico diante do Náutico, que valeu o retorno à elite, recebeu o nome de “Batalha dos Aflitos”. Com quatro jogadores expulsos e precisando da vitoria, o Grêmio ainda viu a equipe da casa perder um pênalti. O goleiro defendeu e, minutos depois, Anderson fez uma bela jogada individual, costurou a defesa pernambucana e marcou o gol do título histórico. A partida virou filme.
Embora fosse um grande ídolo da torcida, a equipe gaúcha não conseguiu segurá-lo diante do assédio dos clubes europeus. O jovem atleta acertou com o Porto, de Portugal, ainda no final de 2005. Anderson, que defendeu o time até 2007, não teve muito destaque, marcando dois gols em 18 jogos. Mesmo assim, colecionou três títulos pela equipe portuguesa.
Convocado por Dunga para a campanha vitoriosa da seleção na Copa América de 2007, disputada na Venezuela, ele participou de duas partidas. Isso foi suficiente para que chamasse a atenção dos ingleses, mais especificamente de Alex Fergusson, que o levou para defender as cores do Manchester United. Na Inglaterra, o brasileiro foi comparado a Ronaldinho Gaúcho, em alusão ao craque que também foi revelado pelo Grêmio.
Canhoto e habilidoso, o meia superou as expectativas e, com a camisa 8, ganhou uma nova função no meio de campo, a de volante. Foi titular em boa parte da temporada 2007/2008, na qual o time, liderado por Cristiano Ronaldo, conquistou o Campeonato Inglês e a Liga dos Campeões da Europa.
Em Pequim, porém, Anderson teve seu desempenho desfavorecido por atuar muito recuado na formação utilizada por Dunga. Mas, como volante destruidor de jogadas, agradou o treinador e apareceu na lista para as duas primeiras partidas da Eliminatória após os Jogos.