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Futebol

Reuters
Rosana foi ouro no Pan e ganhou a prata na China

Rosana

Lateral que apóia bastante, Rosana pode ser uma boa opção ofensiva nas suas descidas pelo lado esquerdo da seleção brasileira

Data de nascimento
07/07/1982
Local de nascimento
São Paulo (SP)
Residência
Neulengbach (AUT)
Peso e altura
63 kg / 1,70 m
Posição
Lateral-esquerda
Participação em Pequim
Prata

No futebol austríaco defendendo o Neulengbach, Rosana teve seus primeiros contatos com o futebol jogando bola na rua com os meninos, em São Paulo. Seguiu a praticar a modalidade na escola e se destacou, fato que a motivou a procurar um clube para jogar, primeiro no futebol paulista e depois no gaúcho.

Lateral que ajuda a defesa nas bolas paradas, Rosana também gosta de apoiar o ataque. Foi integrante do grupo que conquistou o ouro no Pan de Santo Domingo e fez em Atenas-2004 sua estréia olímpica. Está tão envolvida com o esporte que planeja ser treinadora quando se aposentar.

Rosana começou a campanha brasileira em Pequim como titular do time do Jorge Barcellos, mas acabou perdendo a vaga no decorrer da competição. Do banco, ela viu o Brasil chegar até a final, após golear a Alemanha campeã mundial na semifinal. Porém, as meninas do Brasil repetiram Atenas-2004 e perderam mais uma vez para os EUA na final, voltando com uma medalha de parata.

Em Atenas, Rosana foi titular da seleção brasileira na lateral-esquerda. Jogando bem, ela só deixou o campo no final dos jogos, cansada, para a entrada de Maycon. Sua atuação nos Jogos Olímpicos despertou o interesse do Neulengbach, que a levou para a Áustria, onde foi a artilheira da temporada 2005/06, com 26 gols.

Nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, Rosana foi um dos destaques da equipe. Com o esquema 3-5-2 do treinador Jorge Barcellos, a lateral virou ala e teve total liberdade para atacar e criar.

O resultado foram quatro gols marcados em seis partidas, sendo dois na vitória por 2 a 0 contra as mexicanas, na semifinal. Num deles, Rosana cobrou falta com perfeição, colocando a bola no ângulo do gol mexicano.

Além dos gols, a lateral foi a principal opção para os ataques brasileiros. Com avanços constantes até a linha de fundo, Rosana cansou de executar precisos cruzamentos e lançamentos para as atacantes do time.

A lateral-esquerda também esteve na campanha da seleção brasileira vice-campeã mundial, em 2007, na China. Mesmo reserva, Rosana atuou em todas as partidas do torneio, inclusive na derrota por 2 a 1 para a Alemanha na final.