* Lista de modalidades com atletas confirmados para as Olimpíadas.
Total: atletas
A atleta já rodou por algumas equipes do interior do Paraná e de São Paulo, antes de se transferir para o futebol dinamarquês
Aos 22 anos, em sua primeira participação olímpica, Renata Costa não conseguiu alcançar o objetivo pelo qual todas as suas companheiras lutaram em Pequim: a medalha de ouro. Na final contra os Estados Unidos, ela não conseguiu ajudar o Brasil a reverter o resultado de 1 a 0 na prorrogação, e a subir no lugar mais alto do pódio.
Sair de casa para morar longe dos pais já é difícil. Para jogar futebol, então, ainda mais. A dificuldade aumenta ainda mais se você é uma mulher tentando "jogar bola" em um país como o Brasil, onde o futebol feminino não tem o menor apoio.
Mesmo assim, Renata Costa, a Kóki, continua levando a vida com a bola nos pés. Depois de passar pelas cidades de Londrina e Maringá, no Paraná, Marília e Botucatu, no interior de São Paulo. No Botucatu, apesar de atuar na contenção, Renata tem seis gols marcados com a camisa do time paulista, que passou para a segunda fase do Paulista deste ano em primeiro do grupo, ainda sem perder na competição.
No começo de 2008, Kóki foi negociada com o futebol europeu, transferindo-se para o Odense Bold Klub, da Dinamarca. A transação chamou a atenção para quem trabalha com o futebol feminino no Brasil, pois foi uma das primeiras a gerar algum lucro para um clube.
Apesar de também ser volante, a atleta atua na seleção brasileira como líbero no esquema de três zagueiros, ao lado de Aline e Tânia.
Como acontece com a maioria das jogadoras brasileiras, Renata Costa descobriu o futebol jogando com os meninos de sua rua. Dos seus primeiros chutes, quando tinha oito anos, a novata chegou ao Grêmio Maringá, seu primeiro clube, onde apurou suas principais características: marcação forte e proteção à zaga.
Atualmente está sem estudar, mas quando se aposentar pretende cursar fisioterapia e seguir a atuar na área esportiva.
No Pan do Rio de Janeiro, seu segundo na carreira, Renata formou a sólida defesa brasileira que não sofreu nenhum gol, ao lado de Tânia e da capitã Aline. Costa levou o ouro pela segunda vez consecutiva no Pan de 2007, depois de ter ganhado em Santo Domingo (2003).
Em 2007, Kóki também disputou a Copa do Mundo pela seleção Brasileira. A atleta, que marcou na estréia do Brasil na competição, foi um dos pilares defensivos que ajudou a equipe a chegar à final contra a Alemanha, na qual as brasileiras saíram derrotadas por 2 a 1.