Colombiana do vôlei arranca até coraçõezinhos do público: "não sei se sou bonita"
Gustavo Franceschini
Do UOL, em São Carlos (SP)
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Gustavo Franceschini/UOL
Catalina Charry, jogadora da Colômbia, posa para foto fazendo o coraçãozinho que recebeu dos torcedores
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A Colômbia tinha em quadra a recordista mundial de pontos em uma só partida, deu trabalho ao Brasil, mas só uma atacante reserva foi realmente notada pela torcida. Eleita musa pelo público masculino, Catalina Charry ganhou um fã-clube especial e recebeu sinais de “coraçõezinhos” dos mais ousados no alongamento, mas foi humilde: “não sei se sou bonita”.
A camisa 10 da equipe que perdeu para o Brasil na última quinta-feira ficou a maior parte do tempo no banco de reservas. Nos intervalos entre os sets, ela tentava se aquecer, mas os gritos de “Charry” das arquibancadas tiravam a concentração da jogadora de 22 anos que, simpática, respondeu aos apelos com sorrisos e beijinhos.
“É legal encontrar gente que está fazendo barulho por você. Faz tempo que eu não jogo em um ginásio tão lotado”, desconversou Charry no fim do jogo. “Eu não sei se sou bonita. Acho que isso é algo subjetivo. As colombianas são bonitas. Eu me acho normal”, disse a musa, humilde.
O fã-clube mais exaltado era formado por um grupo de auditores, que viajou de Campinas a São Carlos para participar do treinamento de uma empresa. “Das que eu vi, ela é uma das mais bonitas. Só perde para a Camilinha”, disse Jonatas Guimarães, referindo-se à líbero brasileira, outra unanimidade em termos de beleza para o público.
Charry, apesar de não se mostrar à vontade com o status de musa, deixou os torcedores animados. A bela está solteira e diz que quer conhecer a vida noturna da região, recheada de festas universitárias. O único empecilho é o técnico, o brasileiro Mauro Marasciulo, que pede concentração total da equipe, que tem chances de ir à final.