* Lista de modalidades com atletas confirmados para as Olimpíadas.
Total: atletas
André Paro ajudou a equipe a melhorar sua posição em relação à Atenas-2004 e também terminou melhor classificado no individual
André Paro participou de sua primeira Olimpíada em Atenas-2004 e, aos 33 anos de idade, foi à Pequim como um dos veteranos da equipe do Concurso Completo de Equitação (CCE), que terminou a competição na 10ª posição geral, dentre onze participantes. A marca superou a campanha olímpica anterior, quando os brasileiros finalizaram em 11º lugar.
Poucos dias antes da competição, a equipe nacional ainda sofreu um revés considerável. Butterfly, o cavalo de Fabrício Salgado, não foi aprovado pela inspeção veterinária e acabou vetado pelos juízes da competição. Mais tarde, Saulo Tristão também seria eliminado no meio dos Jogos, após sua égua Totsie refugar na prova de cross-country, o que complicou ainda mais a situação brasileira.
Apesar de não conseguir a classificação para a final da competição individual no CCE (que engloba competições de adestramento, salto e cross-country), André Paro melhorou sua posição em relação à Atenas-2004, quando terminou na 54ª posição. Montando Land Heir, o paulista encerrou a participação em Pequim com o 47º lugar.
A égua de 12 anos é outra veterana em competições eqüestres e esteve com o ginete na Grécia e no Pan-2007. Saulo Tristão/Totsie, Jeferson Moreira/Escudeiro do Rincão e Marcelo Tosi/Super Rocky foram os conjuntos que completaram a equipe nacional. A poucos dias da competição na capital chinesa, uma péssima notícia. O grupo sofreu o desfalque do cavaleiro Fabrício Salgado, cujo cavalo, Butterfly, foi eliminado no exame veterinário.
Nascido em Colina, uma pequena cidade do interior de São Paulo, mas com grande tradição no esporte hípico. André Paro começou a dar os primeiros saltos depois de ter ganhado um cavalo de presente do avô.
Tricampeão brasileiro no CCE (1993, 1997 e 2003), Paro tem no currículo também um vice-campeonato sul-americano, em 1998. A vitória em 2003, entretanto, foi a mais marcante na carreira do ginete. Ele havia sofrido um acidente automobilístico que o afastou por cinco meses das competições hípicas. No seu retorno às pistas, conquistou o seu terceiro título brasileiro. "Naquele dia todos os cavaleiros foram para a beira da pista, vi muita gente torcendo por mim, mesmo os adversários", lembra Paro.
Mas foi nos Jogos Pan-Americanos de 2007 que o cavaleiro teve um de seus melhores resultados internacionais ao integrar a equipe do CCE. Ao lado de Fabrício Salgado, Renan Guerreiro e seu irmão Carlos Paro, o ginete conquistou a medalha de bronze no Rio de Janeiro, ficando atrás de Estados Unidos e Canadá. O feito garantiu ao Brasil a vaga nos Jogos de Pequim-2008.