O retorno de Giba à seleção masculina de vôlei, que poderia ter acontecido neste fim de semana, pode demorar um pouco mais para acontecer. Na última quinta-feira, o jogador chegou a declarar que, se Bernardinho quisesse, ele poderia até mesmo jogar contra Finlândia, Canadá e Polônia, na terceira etapa da Liga Mundial, em São Bernardo do Campo (SP). Porém, de acordo com Ney Pecegueiro, médico da seleção, a volta não deve ocorrer nem mesmo no próximo fim de semana, na quarta etapa da competição, na Finlândia.

Em entrevista ao UOL Esporte, Pecegueiro afirmou que GIba está liberado, de fato, para os treinamentos. Porém, ainda não está nas melhores condições de jogo e deve ficar fora dos relacionados para os três próximos jogos da equipe. 

"O Giba está liberado para treinar, mas ainda não está em condições de jogo. Colocar ele em quadra na semana que vem ainda seria precipitado. Pela lesão, ele está pronto, a fratura está consolidada. Mas ainda precisa recuperar todo o tempo que ficou parado. Tudo está voltando ao normal, mas ainda demanda um certo cuidado. Se ele entrar em quadra corre o risco até de ter uma lesão muscular, por exemplo", declarou o médico. 

Ney Pecegueiro afirmou que já conversou com o técnico Bernardinho sobre o assunto e avisou que preservar Giba, neste momento, é a melhor opção. Mesmo assim, o experiente ponteiro, campeão olímpico, viajará com o grupo para a cidade de Tampere, na Finlândia, nesta segunda-feira. A ideia da comissão técnica é que ele volte a estar com o grupo e viva novamente o clima das viagens e concentrações fora do Brasil, o que não ocorre desde dezembro.

Giba está afastado das quadras desde o início de dezembro do ano passado, quando a seleção disputou a Copa do Mundo e garantiu a classificação para a Olimpíada de Londres. Com uma fissura por estresse na canela esquerda, ele optou, em fevereiro, por fazer uma cirurgia para a correção do problema. 

"Esta é a minha terceira semana saltando. Na primeira, dei exatos cinco saltos. Depois, mais 15. E só nessa é que fui liberado para treinar normalmente", disse Giba, que fez na semana passada seu primeiro trabalho com a seleção desde que foi constatada a fissura