Michael Phelps (Estados Unidos)
O nadador norte-americano já tinha sido o destaque dos Jogos de Atenas, aproximando-se do recorde de medalhas em uma mesma edição. Em Pequim, ele foi mais longe. Michael Phelps conquistou oito medalhas de ouro e pulverizou a marca de Mark Spitz, seu conterrâneo e também nadador, que havia sido campeão olímpico sete vezes em Munique, em 1972.
Entre os maiores da história pelas idas ao pódio, Phelps ainda chegou a 25 recordes mundiais quebrados, feito inédito na história da natação. Seu peso para o desempenho global dos Estados Unidos também foi notável.
Quando acabaram as competições de natação, os Estados Unidos tinham 16 ouros no quadro de medalhas. Desses, 12 eram das piscinas, sendo oito de Phelps. Na conta final, o nadador foi o responsável por 22% dos títulos olímpicos do seu país em toda a Olimpíada.
Phelps foi campeão nadando os 200 m e os 400 m medley, os 200 m livre, o 4 x 100 m livre, o 4 x 200 m livre, o 4 x 100 m medley, os 100 m e os 200 m borboleta. Anotou o recorde mundial em todas, menos na mais emocionante delas.
Nos 100 m borboleta, já extenuado por uma maratona, Michael Phelps estava em desvantagem e só garantiu a vitória sobre Milorad Cavic na batida de mão. O ouro decisivo saiu por apenas um centésimo.
Usain Bolt
O jamaicano foi o grande nome do atletismo, ganhando tudo que podia no Ninho de Pássaro, estádio que recebeu o esporte em Pequim. Seria o grande destaque dos Jogos se Michael Phelps não tivesse assombrado o mundo com seu estrondoso desempenho.
Desconhecido até o início do ano, Bolt chegou aos Jogos com a melhor marca dos 100 m. Na final, ele assombrou o mundo ao quebrar a própria marca, com direito a desaceleração no fim. Nos 200 m, mais um ouro com melhor tempo da história. O primeiro lugar com a Jamaica no revezamento 4 x 100 m só coroou o mais novo astro do atletismo.