Pugilista da casa gera revolta com empate e ouro no round final; britânicos fecham em 1º

Do UOL, em São Paulo

  • REUTERS/Murad Sezer

    Anthony Joshua comemora a decisão que lhe deu o ouro na categoria superpesado do boxe olímpico

    Anthony Joshua comemora a decisão que lhe deu o ouro na categoria superpesado do boxe olímpico

O Reino Unido, que luta em casa nestes Jogos Olímpicos, acabou na liderança no número de medalhas de ouro na competição. Porém, a última conquista veio com muito protesto de favorecimento. Após algumas polêmicas na arbitragem durante todos os Jogos, a decisão do título dos superpesados (+ 91 kg) também teve revolta.

O britânico Anthony Joshua enfrentou Roberto Cammarelle e ficou em desvantagem até o fim do segundo round, três pontos atrás do oponente. No entanto, o pugilista da casa conseguiu empatar a luta em 18 a 18 e, na decisão dos árbitros laterais, foi confirmado o ouro para o Reino Unido.

Apesar da maioria da torcida britânica, em festa, algumas vaias soaram no ginásio londrino, e a revolta maior foi de Cammarelle e de seus técnicos, que mostraram não aceitar o resultado e protestaram sobre um suposto favorecimento.

Com este resultado, o Reino Unido se isolou na primeira colocação em ouros no boxe, com três, seguido por Cuba e Ucrânia. No total de pódios, ucranianos e britânicos ficaram com cinco, um a mais que os cubanos. O Brasil foi 11º, com a prata de Esquiva Falcão e os bronzes de Yamaguchi Falcão e Adriana Araújo.

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