Esquiva diz que família Falcão superou milhões do futebol no quadro de medalhas

Bruno Freitas

Do UOL, em Londres (Inglaterra)

  • Flavio Florido/UOL

    Esquiva acena para o público do pódio após receber a medalha de prata da categoria até 75 kg

    Esquiva acena para o público do pódio após receber a medalha de prata da categoria até 75 kg

Esquiva Falcão volta para o Brasil com a mesma prata que Neymar e companhia carregam no pescoço. Depois de perder o combate final dos médios para o japonês Ryota Murata neste sábado, o pugilista brasileiro deu uma cutucada no esporte mais popular do país para achar o gancho de pedir mais incentivo para a sua modalidade.

"Em 2012 posso dizer que a família Falcão superou o futebol, com todos os milhões do futebol. Ficamos na frente no quadro de medalhas", afirmou Esquiva, em menção ainda ao bronze do irmão Yamaguchi na categoria meio-pesado (até 81 kg).

"Se você ver, o futebol dá menos medalha do que outros esportes. O boxe precisava ter mais apoio, assim como a esgrima, o judô. A gente se igualou ao futebol com a mesma medalha, vale a mesma coisa. E os atletas do futebol ganham milhões", acrescentou o brasileiro da categoria médio.

O futebol brasileiro também sai de Londres com a prata. Depois de uma longa e badalada preparação, a seleção de Mano Menezes foi derrotada pelo México por 2 a 1 na decisão pelo ouro, em partida realizada no estádio de Wembley.

Aos 22 anos, Esquiva conseguiu nos Jogos de Londres o melhor desempenho da história de um atleta brasileiro no boxe. Antes o país tinha como único o pódio o bronze de Servílio de Oliveira entre os moscas nos Jogos de 1968, na Cidade do México.

Além de Esquiva e Yamaguchi, Adriana Araújo também conquistou uma medalha para o país no boxe de Londres. A pugilista da Bahia ficou com o bronze na categoria até 60 kg, na edição que marcou a estreia das mulheres na modalidade.

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