Além de ter assistido do banco de reservas à derrota do Brasil por 2 a 1 para o México na final dos Jogos Olímpicos, Paulo Henrique Ganso recebeu neste sábado a notícia de que não viajará com o restante da delegação para a Suécia, onde na quarta-feira acontece o amistoso contra os donos da casa.

Questionado sobre o corte, Ganso preferiu não opinar, e se limitou a dizer que volta ao Brasil para ajudar o Santos. "Fiquei sabendo no vestiário. Não sei se ele tem razão, mas quem decide é o comandante. Volto para o Brasil pra ajudar o Santos", disse o meia.

O meia de 22 anos está em baixa na seleção. Participou apenas das duas primeiras partidas da Olimpíada, quando entrou no segundo tempo. Reclamou de dores musculares na coxa justamente na véspera do jogo em que poderia ser titular e correu o risco de ser cortado. O exame de ressonância magnética não constatou nenhuma lesão, e ele acabou permanecendo no elenco.

Entretanto, deixou de ser aproveitado por Mano Menezes. Além disso, nos treinamentos pouco se dedicou. Enquanto os demais aprimoravam a parte técnica, como cobranças de falta, pênalti e finalizações, Ganso ficava sentado, conversando com membros da comissão técnica, como noticiou o UOL Esporte na última sexta-feira, véspera da decisão.

“Ganso não vai viajar para Estocolmo, nem o Bruno Uvini. São decisões técnicas. Ele estaria em condição de poder jogar, mas pela falta de parâmetro fica difícil aproveitá-lo no jogo. Não acho correto simplesmente levar por levar”, justificou Mano.

Além dele, o zagueiro Bruno Uvini, que entrou apenas no segundo tempo contra a Coreia do Sul, quando placar apontava 3 a 0 para a seleção pentacampeã mundial, foi desconvocado e volta ao Brasil antecipadamente.

* atualizada às 14h42