México vira sobre Japão, vinga-se de 1968 e aguarda Brasil ou Coreia do Sul na final

Do UOL, em São Paulo

  • AFP PHOTO / LUIS ACOSTA

    Peralta (nº9) é acompanhado pelos companheiros para comemorar o gol da virada mexicana sobre o Japão

    Peralta (nº9) é acompanhado pelos companheiros para comemorar o gol da virada mexicana sobre o Japão

O México poderia ter conquistado a sua primeira medalha no futebol olímpico no ano de 1968, quando as Olimpíadas foram realizadas dentro da sua casa. Não conseguiu, já que perdeu a disputa do terceiro lugar para o Japão. Nesta terça-feira, porém, foi a vez dos mexicanos se vingarem dos asiáticos, e com uma vitória de virada por 3 a 1 avançaram às finais dos Jogos de Londres. Agora, espera o jogo das 15h45, no Old Trafford, para saber quem será seu adversário: Brasil ou Coreia do Sul.

Ainda invicto nos Jogos de Londres, o México chegou às semifinais depois de um jogo emocionante contra Senegal. Estava vencendo por 2 a 0, cedeu o empate e, na prorrogação, com um gol em cada tempo, conseguiu a vitória sobre os africanos por 4 a 2.

Depois de dez minutos de estudo entre as equipes, o Japão abriu o placar em uma jogada muito bem trabalhada. A jogada iniciou na esquerda, e após uma sequência de passes, a bola ficou com Otsu, que ajeitou próximo à área e soltou a bomba, sem a menor chance de defesa para o goleiro Corona.

Foi o suficiente para o México acordar. Giovani dos Santos começou a crescer na partida, e aos 30min o empate veio. O camisa 10 cobrou escanteio da direita e, após desvio na primeira trave, Fabian nem saiu do chão para mandar de cabeça para as redes e deixar tudo igual no estádio Wembley.

O melhor momento era do México, e assim seguiu na segunda etapa. Tanto que, aos 19min, veio o gol da virada. Peralta aproveitou erro na saída do Japão, roubou a bola de Ohgihara e bateu forte no ângulo direito de Gonda para fazer 2 a 1 em Wembley.

Depois disso, não teve jeito: o Japão partiu para cima, pressionou, mas viu Cortez marcar outro gol para o México (já nos acréscimos) e acabar com suas esperanças de uma vaga na final. Agora, irá disputar a medalha de bronze mais uma vez, como em 1968, contra o perdedor do duelo entre Brasil e Coreia do Sul.

Brasileiros em Londres - dia 11
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