Paulo Henrique Ganso treinou separadamente em Newcastle, um dia antes da partida na qual Mano Menezes planeja escalá-lo para ganhar ritmo de jogo na Olimpíada. O meia de 22 anos, que tem um histórico de lesões no joelho e musculares, reclamou de dores na coxa e ficou sob os cuidados do preparador físico Carlinhos Neves.

Segundo a CBF, o atleta do Santos apresenta um incômodo no músculo anterior da coxa e é dúvida para o duelo de quarta-feira, às 10h30 (de Brasília), com a Nova Zelândia. O médico José Luiz Runco aguardará a evolução do caso nas próximas horas.

No último domingo, após a vitória por 3 a 1 sobre Belarus, Mano afirmou que pretendia colocar Ganso para jogar mais tempo, justamente pelos sucessivos problemas clínicos e físicos do camisa 16 da seleção. Portanto, o plano era de provavelmente utilizá-lo desde o início da partida. 

Como a seleção olímpica já está classificada para as quartas de final e precisa de um empate para terminar como líder do Grupo C, Mano avisou que preservará alguns titulares. Hulk, único atleta que recebeu um amarelo no torneio de Londres, será poupado para não correr o risco de levar o segundo e ficar suspenso no mata-mata.

No fim de maio, Ganso foi submetido a uma artroscopia no joelho e ficou fora dos amistosos do Brasil nos Estados Unidos. Questionado se o meio-campista paraense precisa se adaptar ao futebol moderno e ser mais participativo em campo, o treinador o defendeu.

“Acho que o futebol não ficou moderno no último ano, porque o Ganso jogava muito bem um ano, um ano e meio atrás. Neste momento ele não está no mesmo nível de antes. Falta sequência, ele volta, para, não tem jeito, sofre um pouco. O Pato passou por isso e a retomada é mais lenta”, observou Mano.

No trabalho da manhã desta terça, a comissão técnica liberou os atletas para um rachão e depois comandou uma atividade de finalização a gol.

*Atualizado às 7h30