O grupo mais jovem que foi à Polônia no fim de semana passado ganhou reforços importantes, mas a equipe não está fechada. José Roberto Guimarães definiu a seleção feminina de vôlei que disputará a segunda etapa do Grand Prix em São Bernardo e voltou a relacionar as jogadoras mais experientes, mas manteve apostas e acirrou disputas internas por posição. 

Ao todo, 14 jogadoras estarão à disposição do treinador, sendo que apenas 12 podem ser usadas em cada jogo. O grupo completo tem as levantadoras Dani Lins, Fabíola e Fernandinha, as centrais Thaisa, Adenízia, Fabiana e Juciely, as líberos Camila Brait e Fabi e as atacantes Mari, Sheila, Paula Pequeno, Jaqueline e Priscila Daroit. 

Thaisa, Fabiana, Jaqueline, Fabíola, Fabíola e Sheila, todas prováveis titulares, vão estrear no Grand Prix. Elas foram poupadas da viagem à Polônia e viram as mais jovens vencerem Itália, Sérvia e as donas da casa, sempre no tie-break. Agora, terão de jogar bem diante de Alemanha, Itália e Estados Unidos para marcarem território. 

“Eu tenho de testar essas meninas agora”, resume José Roberto, que deixou um grupo treinando em Saquarema e ainda leva consigo Fernanda Garay e Natália, que estão fora dos planos deste fim de semana por lesão.

Só que nem as “estrelas” do time estão garantidas. De novo, Fabi e Camila Brait vão disputar diretamente a vaga de líbero. Fabíola e Dani Lins veem Fernandinha, que foi bem na primeira etapa do Grand Prix, crescer na briga pelo posto de levantadora. Paula Pequeno, Jaqueline e Priscila se revezarão como ponteiras, sendo que Garay está cada vez mais firme no time. 

Entre as centrais, Adenízia é quem ameaça a condição de titular de Thaisa e Fabiana. Já Mari, testada como oposta na Polônia, brigará por posição com Sheila, mas também pode voltar a ser usada como ponteira. “Ela não foi bem nos dois primeiros jogos, mas no terceiro ela estava diferente desde o aquecimento e nos ajudou bastante. O importante é ter a possibilidade de usá-la em dois lugares diferentes”, disse Zé Roberto. 

O equilíbrio em todas as posições se deve ao desempenho satisfatório do time mais jovem, que agradou o treinador. “Eu gostei, principalmente do clima. Elas foram colocadas à prova e reagiram bem. O importante é dar ritmo a todas elas”, disse José Roberto.