Mascotes homenageiam pioneirismo caseiro
Do UOL, em São Paulo
-
AFP
As mascotes da Olimpíada e da Paralimpíada-2012, Wenlock e Mandeville, posam em escola de Londres
Wenlock
A mascote dos Jogos Olímpicos de Londres-2012 tem esse nome em homenagem à pequena cidade de Much Wenlock, situada em Shropshire, condado da zona oeste da Inglaterra – próximo à fronteira com País de Gales.
Ali são realizados, desde 1850, os Jogos Olímpicos de Wenlock, considerados pelos britânicos como precursores das modernas Olimpíadas.
A mascote Wenlock tem uma luz em sua cabeça que remete aos famosos táxis pretos da cidade de Londres, e o formato de seu crânio faz alusão ao teto do Estádio Olímpico da cidade. Seu único olho representa uma lente de câmera fotográfica, com a intenção de captar todos os lances dos Jogos, e na cabeça há ainda referência aos três lugares do pódio.
No peito, Wenlock traz o emblema dos Jogos e, nos pulsos, braceletes com as cores dos cinco anéis olímpicos, simbolizando a amizade. De acordo com o site oficial da mascote, “não há nada melhor do que fazer amigos novos e ver pessoas fazendo amigos novos”.
“O importante na vida é se divertir, e eu sempre olho o lado bom das coisas. Por quê? Porque há tantas pessoas fantásticas e positivas que me fazem rir”, diz o texto atribuído à mascote, que complementa: “Farei o meu melhor para ajudá-lo a fazer o seu melhor também”.
Mandeville
Mandeville é a mascote dos Jogos Paralímpicos, e seu nome é inspirado na vila de Stoke Mandeville, no condado de Buckinghamshire.
A região é considerada o berço dos Jogos Paralímpicos, já que no mesmo dia da abertura da Olimpíada de 1948, realizada em Londres, uma competição paralela foi realizada em Stoke Mandeville com portadores de deficiência, sobretudo mutilados por conta da Segunda Guerra Mundial recém-terminada.
Segundo o site oficial dos Jogos de Londres-2012, “os Jogos de Stoke Mandeville cresceram e cresceram até se tornarem a Paralimpíada”.
Assim como seu “irmão” Wenlock, Mandeville tem um olho único feito de lente de câmera e uma luz na cabeça aludindo aos táxis londrinos. Sua cauda e suas mãos têm formato aerodinâmico, a fim de ressaltar a ideia de movimento. “Sou um espírito em movimento”, diz a mascote em seu site.
Para se enquadrar no escopo da Paralimpíada, Mandeville não tem um pedaço de sua perna esquerda, mas isso não a impede de competir. Em referência aos atletas paralímpicos, a mascote diz: “Alguns os chamam de atletas com falta de capacidades. Eu acho que não é o caso. Na verdade, acho que são pessoas com uma capacidade quase sobre-humana”.