10 coisas para você saber sobre o Dia 5 dos Jogos Olímpicos do Rio
O Dia 5 dos Jogos Olímpicos do Rio foi de “estreia” e adeus. Na Fonte Nova, a seleção brasileira de futebol masculino fez seu primeiro grande jogo. No Mané Garrincha, a seleção argentina se despediu da competição com um empate com Honduras.
O dia ainda contou com um feito histórico para os refugiados e uma vitória no sacrifício no vôlei de praia.
Confira o que de melhor aconteceu nesta quarta-feira:
Adeus, Argentina
A passagem da bicampeã olímpica Argentina pelo futebol masculino dos Jogos do Rio durou apenas os três jogos da fase de grupos. Depois de perder na estreia para Portugal e vencer a Argélia na sequência, os argentinos ficaram apenas no empate com Honduras e foram eliminados de maneira precoce na Rio-2016. A partida ainda contou com um pênalti perdido para cada lado.
Lá vem eles de novo...
Mineirão. Alemanha. A receita deu certo mais uma vez para a equipe europeia. No palco do 7 a 1 contra o Brasil na semifinal da Copa do Mundo, a equipe voltou a golear, dessa vez a modesta seleção de Fiji. A vitória por 10 a 0 garantiu os alemães nas quartas de final do futebol masculino.
A “estreia” da seleção brasileira
Depois de dois empates em 0 a 0, a seleção brasileira masculina de futebol finalmente “estreou” nos Jogos Olímpicos. Contra Dinamarca, os comandados de Rogério Micale venceram por 4 a 0 e se classificaram para as quartas de final na primeira colocação. Na próxima fase, o adversário será a Colômbia.
Uma vitória no sacrifício
O duelo contra os italianos Ranghieri e Carambula no vôlei de praia foi de sofrimento para Alisson. Ainda no primeiro set, ele sentiu uma lesão no tornozelo ao subir para fazer um bloqueio. No sacrifício, ele permaneceu em quadra e foi importante para, ao lado de Bruno Schmidt, garantir a vitória e a vaga nas oitavas de final.
Refugiados fazem mais história
O quinto dia dos Jogos Olímpicos foi especial para o congolês Popole Misenga. Ele se tornou o primeiro refugiado a vencer uma luta olímpica, ao bater o indiano Avtar Singh por yuko. Ovacionado pela torcida – ele treina no Instituto Reação, no Rio de Janeiro – Misenga acabou eliminado na segunda rodada, quando perdeu para o sul-coreano Donghan Gwak, número 1 do mundo e campeão mundial em Astana. "Quando entrei no ginásio, pensei que não teria ninguém torcendo. Mas o Brasil inteiro estava torcendo por mim. Me emocionei. Senti que precisava vencer por eles", explicou.
O sonho da medalha continua para Thiago Pereira
Thiago Pereira se classificou para a final dos 200m medley. Nesta quinta-feira (11), o brasileiro terá pela frente Michael Phelps e Ryan Lochte como rivais por uma medalha. A modalidade é um tabu para Thiago: nas últimas três edições dos Jogos, ele terminou na quarta colocação. “Minha tarefa não vai ser fácil, mas o que a galera pode esperar é que eu vou tentar sair sem poder andar fora da água”, afirmou.
Um adeus doloroso de Tiago Camilo
Prata em Sydney-2000 e bronze em Pequim-2008, o brasileiro Tiago Camilo perdeu nas oitavas de final para Mammadali Mehdiyev, do Azerbaijão. Assim, o judoca de 34 anos se despediu de sua última edição de Jogos Olímpicos sem medalha. Emocionado, quase não segurou o choro na hora de dar entrevista. "Nada vai apagar o que eu já conquistei, mas queria ter escrito uma história diferente aqui hoje", lamentou.
E a chuva caiu
A chuva que caiu ao longo da maior parte do dia no Rio de Janeiro obrigou o cancelamento de todas as partidas de tênis que estavam previstas para o Parque Olímpico da Barra da Tijuca. Rafael Nadal e Andy Murray tiveram seus jogos adiados, assim como a dupla mista brasileira, formada por Marcelo Melo e Teliana Pereira. A princípio, o grande número de cancelamentos não deve prejudicar o cronograma.
A primeira derrota no handebol
Esperança de medalha para o Brasil, a seleção feminina de handebol perdeu seu primeiro jogo na Olimpíada. A Espanha venceu por 29 a 24 contando com uma marcação eficiente, que anulou as principais jogadas ofensivas brasileiras. A derrota liga o sinal de alerta no grupo mais complicado do torneio, que ainda tem Montenegro e Angola como adversários do Brasil.
A frustração no rúgbi
Grande nome do rúgbi de 15, a Nova Zelândia não obteve o mesmo êxito no rúgbi de 7 dos Jogos Olímpicos. Terceira melhor seleção do mundo, os “All Blacks” caíram para Fiji, primeiro do ranking, nas quartas de final. A frustração, no entanto, ficou por causa da atuação na primeira fase: as derrotas para Japão e Reino Unido deixaram a equipe apenas na terceira colocação da chave.