Mano reconhece superioridade do México e evita culpar Rafael pela derrota na final
Das agências internacionais, em Londres (Inglaterra)
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AFP PHOTO / GLYN KIRK
Mano Menezes não quis responsabilizar o lateral direto Rafael pela derrota para o México
O técnico Mano Menezes reconheceu em entrevista coletiva que o México foi superior ao Brasil na final dos Jogos Olímpicos de Londres deste sábado. De acordo com o treinador brasileiro, o gol no primeiro minuto de Peralta foi “estratégico” e que obrigou sua equipe a mudar os planos sem êxito.
O México venceu por 2 a 1 e acabou com mais um sonho verde e amarelo de conquistar a inédita medalha de ouro.
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“Obviamente estamos muito tristes por fizemos um excelente trabalho para chegar até esta final, o que havia nos dado uma grande confiança de poder conquistar finalmente a medalha de ouro”, disse Mano.
Apesar de dizer que o primeiro gol de Peralta, marcado aos 30 segundos de jogo, teve um forte impacto “estratégico”, Mano não colocou a culpa da derrota no lateral direito Rafael, que falhou no lance do gol.
“Não foi por uma falha individual, tivemos muitos minutos para reverter o resultado. Temos que respeitar este momento de derrota. Não tivemos nenhum problema durante 30 dias. O compromisso de todos ajudou muito a chegar até aqui”, ressaltou Mano.
“Criamos algumas oportunidades, mas não foram suficientes para chegar ao empate. Tivemos um adversário muito bem trabalhado, que fez a melhor preparação entre todas as seleções”, admitiu Mano.
O meia Oscar, um dos destaques durante a campanha da Olimpíada apesar da fraca atuação neste sábado, falou sobre a chance clara que desperdiçou nos acréscimos da partida, quando o placar já marcava 2 a 1.
“Estou obviamente triste por causa da chance que perdi, mas não era apenas cabecear para o gol. Quando estava apenas 1 a 0, perdemos muitas chances de marcar que poderiam ter mudado o jogo”, analisou.
“Estou desapontado por não ganhar a medalha de ouro, mas ao mesmo tempo me sinto orgulhoso porque são poucas as pessoas que podem dizer ganharam uma medalha olímpica na vida”, afirmou.