Sul-coreanos vencem Japão, levam bronze e garantem dispensa do serviço militar

Do UOL, em São Paulo

  • AP Photo/Luca Bruno

    Jogadores da Coreia do Sul comemoram um dos gols sobre o Japão em jogo que valeu o bronze

    Jogadores da Coreia do Sul comemoram um dos gols sobre o Japão em jogo que valeu o bronze

Depois de falharem nas semifinais e perderem para o Brasil, os sul-coreanos garantiram nesta sexta-feira a medalha de bronze ao vencerem o rival Japão por 2 a 0 em duelo disputado no estádio Millenium, no País de Gales. Foi a primeira medalha do país na história do futebol olímpico, e mais que isso. Com a conquista, os jogadores conseguem a tão sonhada dispensa do serviço militar.

Por conta do conflito com a Coreia do Norte, o país asiático exige dois anos de dedicação às Forças Armadas para todos os homens, entre 19 e 30 anos. Segundo os jornalistas sul-coreanos que acompanham a seleção, estar no serviço militar é muito ruim porque atrapalha os estudos e a carreira profissional. Além disso, o salário é baixo, 100 dólares por mês, e impede viagens ao exterior.

Como um incentivo ao esporte, o governo libera do Exército quem triunfa em competições importantes, caso dos Jogos Olímpicos. Assim, a festa dos sul-coreanos foi dupla no estádio Millenium: pelo bronze inédito, e pela dispensa.

Rivais históricos, Japão e Coreia do Sul fizeram o que era esperado dentro de campo: um jogo bastante pegado e disputado, às vezes até com alguns desentendimentos entre os jogadores das duas equipes.

Os sul-coreanos dominavam a posse de bola, e depois de muita paciência, conseguiram abrir o placar através de Park Chuyoung; em jogada individual, ele arrancou pelo meio, se livrou dos defensores e bateu no mesmo canto do goleiro, que aceitou.

A garantia da inédita medalha (de bronze) veio na segunda etapa, aos 11min. Koo recebeu lançamento longo na pequena área, tirou do zagueiro e chutou cruzado, no canto direito de Gonda. 2 a 0, e vitória praticamente garantida. Logo depois quase veio o terceiro, mas o chute de Kim Bokyung da meia-lua explodiu na trave. Mas no fim, ficou nisso.

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