"Ficou um gosto amargo", admite Scheidt após bronze na vela

Do UOL, em São Paulo

  • REUTERS/Pascal Lauener

    Robert Scheidt terminar última regata da classe Star na sétima colocação

    Robert Scheidt terminar última regata da classe Star na sétima colocação

Robert Scheidt e Bruno Prada tinham a chance de conquistar o ouro na regata decisiva da classe Star neste domingo, mas chegaram apenas em sétimo e acabaram com o bronze em um pódio que já estava garantido. Apesar da medalha, a dupla admitiu que esperava mais.

“Ficamos muito felizes pelo bronze, mas é lógico que ficou gosto amargo por ter perdido posições. Mas a dupla sueca foi bem. Tivemos oportunidades, mas não soubemos aproveitar muito bem. As coisas acontecem muito rápido, visto que os ingleses perderam 16 pontos em uma regata hoje, então a mudança foi muito grande”, declarou Scheidt ao canal Sportv. 

Com sua quinta medalha olímpica, Scheidt igualou Torben Grael e virou o maior medalhista brasileiro na vela. Mesmo sem o ouro, ele teve o que comemorar: “É um orgulho muito grande, não é fácil ganhar medalhas em todas as participações. Tenho vontade de continuar, minha carreira está longe de acabar e ainda quero mais uma Olimpíada”. 

Para levar o ouro na regata da medalha, Scheidt e Prada precisavam chegar quatro posições à frente dos britânicos Iain Percy e Andrew Simpson, e ficar no máximo u posto atrás dos suecos Fredrik Loof e Max Salminen. Acabaram em sétimo, uma posição à frente dos britânicos, o que deu o ouro aos suecos.

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A palavra do dia é fracasso. Mas só hoje

Scheidt admitiu que tomou a estratégia errada ao apostar no lado esquerdo da raia: “Tínhamos uma previsão de que no lado esquerdo teria mais vento, acreditei e partimos por lá. O sueco nem teve uma boa largada, mas foi pela direita e pegou mais vento. Isso colocou ele em uma posição confortável na largada”, explicou.

“A partir daí a gente ficou enrolado. Na primeira boia ficamos em sexto ou sétimo e a situação ficou difícil de recuperar. A gente queria muito mais, mas quando a regata acaba é fácil analisar os erros. Difícil é prever antes de começar, completou Scheidt. 

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