Após bronze e recorde, Scheidt assume agora lado torcedor da mulher na vela olímpica

Bruno Freitas

Do UOL, em Weymouth (Inglaterra)

  • Benoit Tessier/Reuters

    Velejadora Gintare Volungeviciute, mulher de Robert Scheidt, compete na classe Laser Radial em Londres

    Velejadora Gintare Volungeviciute, mulher de Robert Scheidt, compete na classe Laser Radial em Londres

O ouro esperado não veio, mas o bronze no desfecho da classe Star neste domingo assegurou a Robert Scheidt a condição de maior medalhista olímpico da história do Brasil. Agora, com a missão encerrada como atleta, o velejador passar a desfrutar os Jogos de Londres exclusivamente na condição de torcedor.

Robert é casado com a velejadora lituana Gintare Scheidt, que disputa nesta segunda-feira a última regata da classe Laser Radial.

"Agora vou torcer. Ela está em sexto lugar, não tem mais chance de medalha, mas vamos torcer para um bom desempenho na regata de amanhã [segunda-feira]", declarou Scheidt após o desfecho da Star neste domingo em Weymouth.

Como atletas de diferentes nações, Scheidt e a esposa tiveram a oportunidade de conviver nas últimas semanas na Vila Olímpica de Weymouth, cidade inglesa que recebe os eventos de vela na Olimpíada. O brasileiro disse ter curtido a companhia da amada, em proximidade que costuma ser difícil em razão de calendários diferentes de competição.

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"Foi ótimo ter convivido com ela durante este mês aqui em Weymouth, uma experiência muito bacana", declarou o brasileiro.

Com o 7º lugar na "medal race" [regata final apenas para os dez melhores da classe, com pontuação duplicada] deste domingo, Scheidt e Bruno Prada caíram da segunda para a terceira colocação na Star. Os vencedores foram os suecos Fredrik Loof e Max Salminen, que reverteram uma vantagem antes confortável dos favoritos britânicos Iain Percy e Andrew Simpson.

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