UOL Olimpíadas 2008 Notícias

29/07/2008 - 23h52

Ofuscadas, mulheres do vôlei e handebol embarcam para Pequim

Fernando Narazaki e Maurício Dehò
Em Guarulhos
Enquanto o ponta Giba parava a cada metro para dar autógrafos, bater fotos e atender aos fãs, a ponta Paula Pequeno e a levantadora Carol Albuquerque acompanhavam tranqüilamente as filhas em uma lanchonete de fast food. Se o técnico Bernardinho optou por ir rapidamente ao terminal de embarque, o espanhol Juan Oliver pôde aguardar tranqüilamente a sua última jogadora fazer o check in para, enfim, dirigir-se ao embarque.

As cenas citadas acima mostram bem a diferença entre o assédio vivido pela seleção masculina de vôlei e pelas equipes femininas de handebol e vôlei, e pelo grupo de saltos ornamentais, que foram nesta noite de terça-feira ao Aeroporto de Cumbica. As quatro delegações embarcaram juntas no mesmo vôo para o Canadá, onde iniciam a sua viagem rumo à Pequim.

O badalado time masculino enfrentou muitos flashes, deu muitas entrevistas e ofuscou os outros 30 atletas brasileiros, que puderam assistir ao assédio sobre os comandados de Bernardinho. Reserva da seleção feminina de vôlei, Carol Albuquerque aproveitou como nunca o momento, já que em época de Olimpíada os atletas olímpicos são muito procurados até por anônimos que pouco conhecem a modalidade.

"É muito bom isso para a gente. Deixa eles com isso. Para nós, é bom e dá até um conforto maior", disse a levantadora, que aproveitou para curtir com a família os últimos momentos antes da viagem. A ponta Paula Pequeno foi outra que levou a filha para o aeroporto e pôde curtir o "anonimato".

As atletas de handebol eram procuradas apenas pelos jornalistas, dividindo o tempo entre raras entrevistas e a companhia de familiares e/ou namorados. O mesmo cenário foi destinado para os quatro brasileiros dos saltos ornamentais, que também iniciaram nesta terça a viagem para Pequim.

Compartilhe: