A seleção feminina de handebol embarcou nesta terça-feira para a sua terceira participação nos Jogos Olímpicos, desta vez em Pequim, na China. Como aconteceu de Sydney-2000 para Atenas-2004, as brasileiras tem como meta subir mais um degrau, pelo menos, seguindo com a evolução gradual pela qual a equipe tem passado.

Na Austrália, quando o Brasil fez sua estréia olímpica, a equipe ficou na oitava posição. Quatro anos depois, a equipe evoluiu e chegou no sétimo posto, vencendo a Coréia do Sul por um gol de diferença (26 a 25).

"Com certeza, o sexto lugar já seria ótimo para nós", afirmou a ponta direita Viviane Jacques, uma das mais experientes, garantida na sua terceira Olimpíada.

"Vai ser ainda mais difícil, porque as européias já conhecem o nosso jogo", analisou a ponta esquerda Aline Pará, que esteve em Atenas. "Mas este time já está com outra cara, nossas partidas serão decididas nos minutos finais e hoje sabemos administrar melhor o resultado para tentar vencer".

Sob o comando do técnico espanhol Juan Oliver, a seleção passou por uma semana de treinos na Espanha e disputou o Torneio da França, terminando com três derrotas. Ainda assim, a meta máxima das brasileiras segue sendo a medalha. Chana, goleira do time, acredita no pódio. "No handebol é muito difícil se falar em posição. Vai depender da fase de grupos e das chances nas quartas-de-final. Se chegarmos a uma quarta posição, ou quem sabe uma medalha, será maravilhoso".

Antes de desembarcar na China, a seleção brasileira passa por um período de aclimatação na Coréia do Sul, mesmo local onde a equipe masculina da modalidade faz sua última fase de preparação antes dos Jogos.

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