UOL Olimpíadas 2008 Notícias

15/06/2008 - 18h14

Bassul vê Brasil em grupo difícil em Pequim e descarta Iziane

Fernanda Brambilla
Em Madri (ESP)
Apesar de precisar da repescagem para levar a última das cinco vagas para Pequim do Pré-Olímpico Mundial de basquete feminino, o técnico Paulo Bassul acredita que o Brasil fez uma grande atuação, e que fará frente às seleções mais fortes nas Olimpíadas. E sem Iziane.

Com o grupo olímpico montado, o Brasil está no grupo A, ao lado de Austrália, Belarus, Coréia do Sul, Letônia e Rússia. No grupo B estão China, República Tcheca, Mali, Nova Zelândia, Espanha e Estados Unidos.

"Mais uma vez, tivemos muito azar no grupo. Se a gente fosse depender de sorte de sorteio, a gente estava muito enrolado. O jeito é mostrar em quadra mesmo", disse Bassul, que voltou a descartar a ala Iziane, que se recusou a jogar nos minutos finais contra Belarus. "A Iziane é uma página virada. Não foi uma decisão pessoal, é uma questão de incompatibilidade de duas personalidades".

Ainda sobre os Jogos, foi taxativo. "Com o que mostramos aqui em Madri, duas vitórias convincentes sobre Espanha e Cuba, vamos para Pequim com muita moral", analisou o treinador. "No final, ficaram quatro seleções fortíssimas e uma delas tinha que cair. Ainda bem que foi Cuba."

O treinador não escondeu que o Brasil terá um trabalho duríssimo na China. "Nossa chave em Pequim é muito pesada, ainda mais porque as duas seleções teoricamente mais baixas - Mali e Nova Zelândia - estão no mesmo grupo, que não o nosso", lamentou Bassul, mas manteve o discurso do Pré-Olímpico. "Precisamos pensar em nós, e não nos adversários. Agora, temos semanas preciosas pela frente e vamos usá-las bem para dar seguimento à preparação da seleção."

As jogadoras devem ter cerca de 10 dias de descanso antes de uma série de amistosos que a Confederação já planeja, entre eles contra a campeã mundial Austrália. "Cada treino agora vale ouro."

"É claro que Austrália e Rússia largam na frente por serem as mais experientes, mas favoritismo nunca ganhou nada pra ninguém", concluiu.

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