Peso mosca de 18 anos fatura 2º ouro cubano no boxe, e país finda 'seca' de Pequim

Do UOL, em São Paulo

O boxe cubano, um dos mais tradicionais do planeta, ficou em branco quanto ao número de medalhas de ouro há quatro anos, nos Jogos de Pequim. Em Londres, no entanto, este incômodo jejum chegou ao fim em Londres, e pelos punhos de dois jovens lutadores. Se viu o total de pódios cair, ao menos os caribenhos comemoraram dois títulos.

Neste domingo, último dia olímpico, Robeisy Ramirez Carrazana faturou a medalha de ouro na categoria mosca, até 52 kg. Foi o segundo título para a ilha caribenha no boxe, já que Roniel Iglesias Sotolongo também subiu ao local mais alto do pódio, no sábado, na categoria até 64 kg.

Nas últimas décadas o boxe foi um dos nichos de medalhas do esporte cubano em Olimpíadas. No entanto, a campanha em Pequim há quatro anos registrou o primeiro desempenho sem ouros do país desde os Jogos de 1972, em Munique. Na China, os pugilistas da ilha de Fidel Castro ganharam quatro pratas e quatro bronzes.

Carrazana enfrentou neste domingo Tugstsogt Nyambayar, da Mongólia, e venceu por 17 a 14. No sábado, Sotolongo arrasou o ucraniano Denys Berinchyk por 22 a 15.

Os cubanos ainda tiveram duas medalhas de bronze e, com o total de quatro pódios, viu cair pela metade o número alcançado em Pequim.

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