Depois de vencer a final masculina das argolas e conquistar a primeira medalha olímpica da ginástica artística brasileira, Arhur Zanetti exaltou a sua preparação psicológica.

“Treinei bastante minha série, mas o principal foi treinar o psicológico, que é o que na hora pega. Quando você vê esse público enorme, acaba se sentindo nervoso, mas consegui me controlar bem”, declarou Zanetti em entrevista à Record. 

Emocionado, o ginasta pareceu não acreditar na conquista: “Estou pensando: ‘será que é minha mesmo?’. É minha mesmo e estou muito feliz por ter feito uma boa prova. Isso não é só para mim, mas para todos os brasileiros”, comemorou. 

Zanetti disse que acredita em mudanças para melhor na ginástica artística brasileira depois da conquista: “Espero que mude sim, não só para mim, mas para a ginástica inteira. Provavelmente vai abrir muitas portas para todos os ginastas”. 

“É uma felicidade que não vem de dois ou quatro anos, vem desde quando comecei, de todo esse tempo de treino. Queria muito ganhar essa medalha, não só por mim, mas por todos”, continuou Zanetti, que disse não prestar atenção nem aos aplausos durante a prova e nem às apresentações dos rivais.

“Não fiquei olhando a série dos outros. Só dava uma olhadinha, mas sem prestar atenção. Foi maravilhosa essa espera. Os aplausos eu não ouvia, fiquei focado só na minha série e não ouvi nada”, explicou Zanetti ao Sportv.