Brasil exalta Honduras e Lucas admite que time relaxou após ficar com um a mais

Do UOL, em São Paulo

  • REUTERS/Nigel Roddis

    Meia Lucas entrou no lugar de Hulk no segundo tempo da partida diante de Honduras

    Meia Lucas entrou no lugar de Hulk no segundo tempo da partida diante de Honduras

Não foi fácil. O Brasil teve trabalho para superar Honduras, mesmo jogando com um homem a mais desde os 33min do primeiro tempo – a seleção rival ainda teve outro atleta expulso, já no final da partida. Ao final da vitória de 3 a 2 no St James Park e da classificação para as semifinais dos Jogos de Londres, os jogadores da seleção verde e amarela enaltecerem a qualidade do adversário deste sábado.

BRASIL VENCE HONDURAS DE VIRADA

  • Moacyr Lopes Junior/Folhapress

    A seleção brasileira precisou de 60 minutos para ficar na frente de Honduras no placar. E olha que, a partir dos 33min, o adversário teve um atleta expulso. Apesar do sufoco, a equipe de Mano Menezes ganhou de virada, 3 a 2, e garantiu vaga na semifinal dos Jogos Olímpicos, evitando um fiasco histórico e uma crise. O rival de terça-feira sairá do duelo entre Reino Unido e Coreia do Sul.

“Já sabíamos que era uma seleção muito forte, mas o Brasil foi superior e conseguimos a vitória”, resumiu o atacante Neymar, que participou de todos os gols da seleção brasileira (fez um, de pênalti).

Marcelo foi outro que elogiou os hondurenhos. “A gente tinha dois dias para descansar, e sabíamos que seria muito duro. Mas a força de vontade e a luta de todos fez com que a gente conseguisse essa vitória”, opinou o lateral esquerdo em entrevista à TV Record.

Para Leandro Damião, principal destaque da seleção na virada sobre Honduras, com dois gols, a paciência foi a principal arma do Brasil durante a partida. “O time teve muita paciência. A gente lutou, correu muito, mas com a nossa qualidade conseguimos reverter o resultado”, disse.

Porém, a opinião que mais chamou a atenção foi a de Lucas. O meia, que entrou no lugar de Hulk durante a partida, admitiu que o time relaxou depois que se viu em superioridade numérica dentro de campo.

“A gente pensa que ninguém precisa marcar ninguém porque tem um jogador a mais, mas não é assim. A gente sofreu um pouco, mas depois disso a gente entendeu que tinha que correr mesmo assim”, analisou o meio-campista são-paulino.

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