Primeiro grande jogo de Taylor é prêmio de consolação da seleção em derrota dramática

Bruno Freitas

Do UOL, em Londres (Inglaterra)

  • AFP PHOTO / MARK RALSTON

    Larry Taylor, armador da seleção brasileira, arremessa marcado de perto por jogador da Rússia

    Larry Taylor, armador da seleção brasileira, arremessa marcado de perto por jogador da Rússia

Pela primeira vez desde sua naturalização e consequente incorporação à seleção brasileira, o norte-americano Larry Taylor conseguiu ser decisivo para a equipe nacional. Nesta quinta-feira, na dramática derrota por apenas um ponto para a Rússia (75 a 74), o ala-armador foi fundamental na virada do placar, que acabou desfeita por um arremesso certeiro de três pontos dos rivais no fim.

Taylor rompeu a casa de dez minutos em quadra pela primeira vez nos Jogos Olímpicos e foi o protagonista da reação no último quarto, que começou com o Brasil em desvantagem de seis pontos [depois o time chegou a ficar cinco na frente].

O ala-armador jogou quase 17 minutos no total, anotou 12 pontos, registrou duas assistências e teve aproveitamento de 71% dos arremessos de quadra (cinco acertos em sete), além de um erro.

Na estreia na Olimpíada contra a Austrália o norte-americano havia atuado por apenas 7 minutos. Na rodada seguinte, Taylor permaneceu um pouco mais em quadra contra o Reino Unido no segundo jogo, com 9 minutos.

O técnico Rubén Magnano acusou abatimento pelas circunstâncias da derrota para os russos, mas disse que a atuação de Taylor foi o fruto colhido pelo time para a sequência do torneio olímpico.

"Desde que ele se incorporou, sentiu a adaptação. Ele sofreu. Se temos que comemorar uma única coisa de positivo deste jogo, é a recuperação deste jogador", comentou Magnano.

A variação de jogo quando o armador Marcelinho Huertas precisa descansar no banco tem sido a grande questão de Magnano. Nesta quinta, Taylor conseguiu liderar o time sozinho por alguns minutos com o titular no banco.

A única ressalva na atuação de Larry Taylor foram os lances livres desperdiçados nos últimos minutos de jogo, quando a seleção tinha vantagem parcial de 72 a 69. 

Brasileiros em Londres - dia 6
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