Site americano coloca Brasil como terceira potência olímpica no basquete masculino

Do UOL, em São Paulo

  • REUTERS/Kevin Lamarque

    Marcelinho Huertas (à esquerda) é apontado como um dos pontos fortes da seleção brasileira

    Marcelinho Huertas (à esquerda) é apontado como um dos pontos fortes da seleção brasileira

O especialista americano em basquete Ian Thomsen, que escreve para a revista Sports Illustrated, colocou a seleção brasileira masculina como a terceira potência das Olimpíadas de Londres-2012 na modalidade. De acordo com a análise, somente Estados Unidos e Espanha estão na frente da equipe de Rubén Magnano.

O técnico argentino é apontado como um dos motivos para o Brasil ficar entre os três primeiros. Thomsen lembra que Magnano venceu os Estados Unidos duas vezes enquanto treinava a Argentina, em 2002 e 2004, e elogia a capacidade que o treinador tem para implantar um sistema tático de grande velocidade e movimentação no ataque.

Os jogadores brasileiros que atuam na NBA também são apontados como ponto forte da seleção – principalmente no garrafão.

A análise coloca a baixa estatura dos pivôs como ponto fraco da seleção americana, enquanto o Brasil conta com Anderson Varejão, Nenê e Tiago Splitter, que, segundo o site oficial da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), têm 2,11 de altura.

O ala-armador Leandrinho, que também atua na liga profissional americana de basquete, é apontado como fonte de pontos provenientes do perímetro, principalmente em infiltrações, o que pode ajudar a tirar a pressão dos pivôs.

Por fim, o site americano aponta a habilidade do armador Marcelinho Huertas como ponto forte da seleção brasileira. A perícia do jogador para controlar a bola, atacar a cesta e encontrar companheiros livres é destacada pela análise.

O único ponto fraco da seleção brasileira destacada é justamente a dificuldade em substituir Huertas. A análise lembra que, sem o armador em quadra, o time virou presa fácil para os Estados Unidos no amistoso disputado na última segunda-feira.

Atrás de Espanha e Brasil, considerados as maiores ameaças ao time americano na briga pelo ouro Olímpico, aparecem Argentina, França – adversário da seleção de Rubén Magnano em amistoso neste sábado, às 14h30 – e Rússia. 

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