Neymar diz que será "tiete" em Londres e elege Bolt e LeBron como favoritos

Do UOL, em Sao Paulo

  • Pedro Ivo Almeida/UOL

    Neymar fala com jornalistas na apresentação da seleção olímpica de futebol, no Rio de Janeiro

    Neymar fala com jornalistas na apresentação da seleção olímpica de futebol, no Rio de Janeiro

Principal futebolista do elenco brasileiro já há algum tempo, Neymar é também um dos grandes astros da delegação olímpica do Brasil que irá para a Olimpíada de Londres-2012. Cotado até para ser o porta-bandeira na cerimônia de abertura, o atacante do Santos não se vê como uma personalidade nos Jogos, mas afirmou que está ansioso para sentir o clima da Vila Olímpica. Ainda, admitiu que terá vontade de “tietar” os astros LeBron James e Usain Bolt, ídolos mundiais em seus esportes.

Neymar
Neymar

Em entrevista ao site da Fifa, Neymar afirmou que sempre teve vontade de disputar uma Olimpíada. Espectador quando criança, o atleta de apenas 20 anos afirmou estar ansioso para compartilhar do momento com os atletas das outras modalidades, aproveitando para tentar conhecer seus ídolos.

“É um sonho para mim como a Copa do Mundo, no caso da Olimpíada, pelo fato de ter contato com a Vila Olímpica, de estar todo mundo junto. Você tem vontade de participar, de estar ali no meio, e no nosso caso, trazer o ouro olímpico, que é algo inédito”, contou, esperando ver os seus grandes ídolos olímpicos de perto e tietá-los como um fã comum.

ASTROS EM LONDRES

“LeBron James, Usain Bolt, andando de um lado para o outro... Eu já falei para os meus amigos que vou ser o cara mais “boleirão”. Boleirão no sentido de querer tirar foto toda hora. Pô, vou ver o Bolt, o LeBron James, esses caras, e vou pedir para tirar foto, pedir autógrafo. Não sei como eu vou falar, mas vou pedir”, sorriu o brasileiro.

Perguntado sobre o desempenho da seleção principal, ele afirmou que o grupo tem melhorado, e que todos contribuíram para isso. Mas admitiu que ele está sendo mais reconhecido fora do Brasil.

“A gente está em uma crescente muito boa, apesar de termos tido dois resultados que nos deixaram muito chateados (as derrotas para México, por 2 a 0, e Argentina por 4 a 3), mas o fato é que viajamos com uma equipe praticamente olímpica e conseguimos bater de frente com a própria Argentina”, explicou, rechaçando o status de craque do time na seleção do técnico Mano Menezes.

“Acho que todos são peças fundamentais e têm o seu papel. Todo mundo é importante”, minimizou, admitindo em seguida que é o jogador que mais preocupa os adversários.

“O pessoal já me reconhece mais. Estou mais visado dentro de campo, e todo mundo já sabe do meu potencial, então todo mundo já fica mais esperto. De cara, já vem um ou dois na marcação. É difícil, mas aí é que preciso jogar para o time também e saber que quem estiver sozinho por causa disso pode decidir a partida”, explicou.

O camisa 11 do Santos e da seleção brasileira elogiou o nível da última Eurocopa, onde, na sua avaliação, a Espanha foi campeã de forma justa. “O nível técnico é muito grande. É quase mesmo como uma Copa do Mundo sem uma ou outra equipe, como Brasil e Argentina. Os espanhóis estão acabando com o jogo, são mesmo a melhor equipe”, analisou.

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