Passeio do Brasil, gordinha e gata colombiana; veja como foi o Pré-Olímpico de vôlei

Gustavo Franceschini

Do UOL, em São Carlos (SP)

O Brasil conquistou, no último domingo, a vaga para os Jogos Olímpicos de Londres. A vitória na final sobre o Peru encerrou o Pré-Olímpico que aconteceu durante toda a última semana em São Carlos. Além das brasileiras, o clima no ginásio, o amadorismo das rivais e duas personagens estrangeiras chamaram a atenção no torneio.

Confira abaixo os destaques do Pré-Olímpico de vôlei:

  • Alexandre Arruda/CBV

    BRASIL SOBERANO

    O Brasil sobrou. A seleção era tão superior que José Roberto Guimarães testou e deu ritmo à equipe. Camila Brait e Dani Lins, por exemplo, revezeram o torneio inteiro com Fabi e Fabíola, respectivamente. Ao mesmo tempo, o técnico poupou. Cortou Mari, com uma tendinite no ombro, e só lançou Fabiana, com dores na coxa, na semifinal. Ambas, no entanto, devem estar aptas para jogar as Olimpíadas de Londres. 

  • Alexandre Arruda/CBV

    RIVAIS AMADORES

    Se o caminho do Brasil até a vaga foi fácil, muito se deve ao amadorismo das rivais. As equipes foram a São Carlos, em sua maioria, com times mais jovens, até pelo favoritismo das donas da casa.O Chile usou uma equipe sub-18 e teve a mais nova do torneio, Amália Carvajal (foto), de 14 anos. Já o Uruguai apresentou um time que não vive apenas de vôlei, e tem tem de executiva a babá no elenco, ainda com engenheiras e veterinárias.

  • Celio Messias/Vipcomm

    SERTANEJO NO SOM

    O público modesto (exceção feita à final, quando as arquibancadas ficaram lotadas) do ginásio Milton Olaio Filho foi barulhento, contou com pequenas torcidas para os times estrangeiros e filas de autógrafos para as brasileiras. Nos intervalos, o DJ e um grupo local faziam a animação, abusando de hits de Michel Telo, Gusttavo Lima e companhia. No domingo, de novo, a festa foi diferente. Mais eclético, o comandante da caixa de som arriscou até alguns rocks internacionais. Depois do título, no entanto, a música tema da conquista da vaga foi "Tchu-Tcha-Tcha", lembrando da primeira fase.

  • Gustavo Franceschini/UOL

    GORDINHA E MUSA

    As duas grandes personagens em quadra foram estrangeiras. A primeira foi a levantadora Paola Galusso. Acima do peso, ela chamou a atenção ao comandar o Uruguai em quadra na estreia do Brasil.

    No dia seguinte, foi Catalina Charry (foto) quem roubou a cena. Reserva, ela impressionou pela beleza, ganhou uma espécie de fã-clube particular e teve de conviver com uma invasão brasileira em seu Facebook.

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